Sonho que as crianças, do mundo todo, possam dormir quentinhas, com suas barriguinhas cheias, longe de toda e qualquer agressão física, sexual, moral ou intelectual e que todas possam usufruir das alegrias de uma infância linda e protegida. Sonho que tenham um futuro maravilhoso. Não só as crianças de hoje, mas também seus filhos, os filhos de seus filhos e também os filhos destes. Sonho com um planeta protegido, com medidas que eliminem a cobiça que destrói nosso porvir!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Lembo: FHC achava Alckmin “um caipira de Pindamonhangaba”

 
Por Marcus V F Lacerda - Natália Viana
Em reuniões com representantes americanos na última semana de abril de 2006, o ex-governador de São Paulo, Cláudio Lembo, demonstrou preocupação com o racha que havia dentro do PSDB, a caminho da disputa eleitoral contra Lula.
“Há pouco apoio das lideranças do governo”, diz o documento sobre a candidatura de Geraldo Alckmin. “Há um choque cultural entre o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que se considera uma figura internacional e cosmopolita, e Alckmin, que Cardoso vê como um ‘caipira’ porque ele vem de Pindamonhangaba, uma pequena cidade do interior paulista”.
“Ele deve sua posição a Alckmin. Tudo que ele disser sobre a campanha e possíveis alianças deve ser visto à luz disto”, observou o cônsul-geral americano Christopher McMullen. Ele diz também que Lembo, quando vice-governador , teria feito com sucesso lobby em Washington para que Alckmin tivesse encontros de gabinete.
Segundo Lembo, havia um choque de culturas dentro do PSDB entre Fernando Henrique, que se colocava como um cosmopolita e figura internacional, e Alckmin, a quem o ex-presidente considerava um caipira de Pindamonhangaba.
Nordeste
O Nordeste era o principal alvo da aliança PFL-PSDB. Lembo confirmou o
> pernambucano José Jorge como vice da chapa oposicionista, apesar que o
> nome de Agripino Maia (PFL-RN) fosse outro nome bem visto pelos
> membros do partido. A escolha, segundo o político, seria a maior
> importância de Pernambuco dentro do Nordeste. O apoio do PSDB a
> candidatos do PFL na região ainda cobriria a campanha de Paulo Souto
> na Bahia e inclusive a de Roseana Sarney no Maranhão.
Tendo o apoio do PFL como garantido, os esforços de Lembo estavam focados no PMDB paulista e em Minas Gerais. Ele planejava encontrar Quércia e Itamar Franco dali a uma semana. Lembo tentaria fechar com Quércia uma candidatura ao Senado na chapa de José Serra. O apoio do PMDB era necessário tanto pelos votos quanto pelo espaço na propaganda eleitoral gratuita.
Mesmo que o lugar de vice da chapa fosse usado como moeda forte para conseguir este apoio, o PFL ainda apoiaria a Alckmin mesmo que com alguma distância mínima, assegurou Lembo.
Em Minas Gerais, Lembo acreditava que a negociação seria difícil mesmo com Itamar Franco apoiando a Aécio Neves. “Eles sempre querem as coisas do jeito deles”, declarou Cláudio Lembo sobre o ex-presidente e o candidato mineiro à reeleição no governo do estado.
Lula, um pequeno burguês
Lula foi reconhecido pelo governador paulista como sendo o favorito com números impressionantes nas pesquisas. Nem os escândalos tiravam o voto do PT dos pobres, que segunto Lembo “enxergam as coisas mais em preto e branco”. Lula foi reconhecido pelo adversário não como um populista aos moldes de Chavez ou Morales, mas mais um “pequeno burguês”. Reconheceu também que a eleição não traria bons resultados para o governo nas casas legislativas. Neste caso, Lembo acreditava que a oposição até permitiria um grau de governabilidade e esperar mais quatro anos pela próxima eleição.

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