Sonho que as crianças, do mundo todo, possam dormir quentinhas, com suas barriguinhas cheias, longe de toda e qualquer agressão física, sexual, moral ou intelectual e que todas possam usufruir das alegrias de uma infância linda e protegida. Sonho que tenham um futuro maravilhoso. Não só as crianças de hoje, mas também seus filhos, os filhos de seus filhos e também os filhos destes. Sonho com um planeta protegido, com medidas que eliminem a cobiça que destrói nosso porvir!

terça-feira, 30 de julho de 2013

Frei Betto: Bem-vindo, papa Francisco!


Bem-vindo ao “colocar mais água no feijão” de todos que, “comprometidos com a justiça social”, não se cansam de “trabalhar por um mundo mais justo e solidário”
30/07/2013



Frei Betto

Bem-vindo aos nossos corações, nos quais gravou seu cativante sorriso e a simplicidade tão rara naqueles que, como você, galgam os degraus do poder.
Bem-vinda a sua ousadia evangélica de entrar no Brasil como Jesus em Jerusalém: não montado no cavalo branco dos imperadores, equivalente hoje às limusines blindadas, e sim no “burrico” de um carro de classe média, com o vidro aberto, sem nojo do cheiro de povo nem temor da acolhida calorosa da população.
Bem-vindo este nome, Francisco, para nomear um papa. O santo de Assis rejeitou, nas origens do capitalismo, o sistema produtivo que gerava concentração de riquezas e exclusão social, e que teve em Bernardone, pai do jovem Francisco, um dos pioneiros.
Bem-vindo à opção pelos pobres, à denúncia da corrupção dentro e fora da Igreja, e da “globalização da indiferença” diante dos fluxos migratórios provocados pela miséria semeada na África pelo colonialismo europeu.
Bem-vindo ao “colocar mais água no feijão” de todos que, “comprometidos com a justiça social”, não se cansam de “trabalhar por um mundo mais justo e solidário”.
Bem-vindo, Francisco, ao grêmio de todos que combatem a “cultura do descartável” e, como você, acreditam que “a medida da grandeza de uma sociedade é dada pelo modo como esta trata os mais necessitados, que não têm outra coisa senão a sua pobreza.”
Bem-vindo à Igreja “advogada da justiça e defensora dos pobres diante das intoleráveis desigualdades sociais e econômicas que clamam ao céu”, como você enfatizou ao fazer eco ao Documento de Aparecida. Não mais uma Igreja que, sob o pretexto de “não se meter em política”, se aninha à sombra dos ricos e poderosos, cala a voz de seus profetas, prega a cruz de Jesus mas se recusa a carregá-la por considerar difamações e perseguições uma maldição, e não uma bem-aventurança.
Bem-vindo à reforma da Igreja iniciada pela mudança que você imprime ao papado. Nada de arminho, cruz de ouro, sapatos vermelhos. “Acabou o carnaval!”, você advertiu ao quererem vesti-lo como um príncipe. Nada de tratá-lo por Sua Santidade, Sumo Pontífice, Santo Padre, e sim apenas por papa, bispo de Roma, servo dos servos de Deus.
Bem-vindo, Francisco, à urgência de abrir os altares aos sacerdotes casados e às mulheres vocacionadas ao sacerdócio; e os sacramentos aos casais que contraíram segundas núpcias.
Bem-vindo às Comunidades Eclesiais de Base, que você tanto valorizou em Aparecida, em 2007, ao fim do celibato obrigatório, à abertura do debate sobre todos os temas atuais relacionados à teologia moral: preservativo, homossexualismo, aborto, pílula do dia seguinte, célula-tronco etc.
Bem-vindo à reforma da Cúria Romana e à sua iniciativa de nomear uma comissão de oito cardeais dos cinco continentes para assessorá-lo na profilaxia da Igreja. Queira Deus que sejam extintos o Banco do Vaticano, e também as nunciaturas apostólicas, de modo a valorizar, no espírito colegiado do Vaticano II, as conferências episcopais.
Bem-vindo, Francisco, a esse mundo globocolonizado que tanto necessita de um papa que seja expressão de Jesus e São Francisco: tolerante, amigo dos pobres, misericordioso, alegre, servidor da justiça, capaz de respeitar as diferenças religiosas e denunciar as causas das desigualdades sociais.
Deus o conserve e Francisco de Assis o encoraje!

Frei Betto é escritor, autor de “Alfabetto – autobiografia escolar” (Ática), entre outros livros. http://www.freibetto.org/> twitter:@freibetto.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Sou mais Brasil

Muita gente. 



Muita gente é o que os grandes eventos movimentam. São mil, milhares, milhões. Se gasta muito para montar uma estrutura que, na maioria das vezes, permanece após o evento para ser usado e melhorado a qualidade de vida das pessoas locais. 
Tudo isso gera emprego, renda e já antes de acontecer o evento, promove desenvolvimento. Seguidamente as pessoas têm criticado injustamente os grandes eventos. Tratam-nos apenas como gerador de despesas. Chegaram a criticar o Brasil gastar com a vinda do Papa Francisco. 
O Brasil gastou e gastaria com qualquer outro chefe de Estado (Vaticano é um Estado) ou com chefe (líder) de qualquer igreja que movimentasse os milhões de pessoas que vieram ao Brasil para participar da Jornada da Juventude. 
Todas essas pessoas comem, gastam em transporte, compram produtos, enfim, acrescenta valores a economia local. O mesmo ocorre com a Copa do Mundo de 2014. Quanto foi gasto ou está sendo gasto? Quanto já foi gerado em empregos, em desenvolvimento das cidades e divulgação do país? E a Copa ainda não aconteceu? Vai trazer muitas pessoas, divulgar o país e deixar um legado. 
Dirão os pessimistas, mas inacabado. Pode até ser, mas o importante é que seja concluído e que proporcionem qualidade de vida para todos os brasileiros. 



Tem ainda a Olimpíada. Já imaginou quantas pessoas que nunca vieram ao Brasil, estarão aqui, torcendo, consumindo produtos e serviços, gerando emprego e renda? 
Ah! Mais o Brasil não vai pontuar o quadro de medalhar, dirão os mesmos pessimistas. Isso é relativamente importante. O que se deve ser considerado é se, estes eventos conseguem pagar-se imediatamente ou dentro de um tempo razoável e o tamanho de benefícios que o legado é capaz de gerar. 
Será que melhores estádios ou arenas podem de alguma forma contribuir com a qualidade técnica dos espetáculos futebolísticos? O conforto e qualidade serão capazes de ter uma maior constância do público? Será que a estrutura olímpica pode contribuir para o desenvolvimento de várias modalidades? A visibilidade de esportes pode ajudar a fomentar a sua prática? Existem benefícios que racionalmente podem ser considerados, ou qual será o motivo de nações como Estado Unidos, Inglaterra e Espanha e entre outras disputarem e investirem para que fossem escolhidas? 
Ter respostas precisas, salvo capacidade premonitória, é impossível. 
De novo os pessimistas apresentarão os problemas que aconteceram em vários países que sediaram grandes eventos. Aconteceram. Isso não significa seguir uma sina fatalística e achar que tudo de errado tende a se repetir. 
É possível aprendizados, ainda que seja com erros e senão eliminá-los na totalidade, minimizá-los a tal ponto que os benefícios gerados possam compensá-los. 
Eu fico pensando: Quem são os críticos? O que eles querem? A quem servem? E porque são críticos? 
Cada vez me convenço mais de que são, repare bem, na sua maioria, portanto, não na totalidade, pessoas ligadas ou a serviço daqueles que estiveram durante quase toda a História do Brasil no Poder e não acreditam que o PT, em apenas 10 anos, fez e está fazendo muito mais e melhor, principalmente por aquela parcela da sociedade que esteve alijada de tudo, exceto, de trabalhar. 
O Brasil é o melhor lugar do mundo. Não apenas para os nascidos aqui, mas para todos que, com seu esforço obtém os meios para seu sustento. O melhor lugar do mundo é aquele que sustenta seus pés. 
O resto é conversa para americano, inglês, ver.

Marco Antonio Veiga

domingo, 28 de julho de 2013

FRANCISCO, O PAPA QUE NÃO PAROU O BRASIL




Nestes dias de Francisco o Brasil não parou.
 Muita gente acreditava que iria parar. 
O Brasil não parou de refletir de que é possível trabalhar pela igualitarização de direitos, ser mais solidário, ou cá prá nós, mais socialistas.
 Claro que o Santo Padre não veio fazer política, mas, contribuir para a formação de uma juventude com fé e com valores.
 O que chamou a atenção desse Papa é que ao invés de discursos e pregações, resolveu dar exemplo.
Muita gente foi tocada. 
Não sei se a Igreja Católica tem números ou meios de aferir isso, mas certamente muitos que estavam afastados, distantes ou com a fé ameaçada, retornaram ou sentiram-se revigorados.
 Já vi, confesso, muitos bons exemplos da Igreja Católica em termos de ação.
 Acho que agora, com o exemplo papal, a prática seja multiplicada por todos que se dizem católicos e possamos caminhar para uma cultura de paz, de aceitação e respeito às diversas formas de ver Deus. 
Os dogmas da Igreja Católica vão permanecer, pois são os esteios sobre os quais ela se erigiu.
 Então, ninguém espere que sejam abolidos a pretexto de modernidade. 
 O que haverá, por certo é uma Igreja muito mais compreensiva com as imperfeições humanas, revelando nesse aspecto a sua divindade.
 Essa proximidade que o Santo Padre deseja de sua Igreja para com os fiéis, os não fiéis e aqueles que não possuem fé alguma, revela essa face de bondade e compreensão.
 Haverá dilemas.
 Foram formados religiosos e fiéis com outra visão e que precisarão da compreensão de todos para a sua dificuldade em adequar-se a este projeto empreendido pelo Papa Francisco.
 Isso é natural.
 É humano. 
Divina é a vontade de todos para a mudança preconizada.
 Essa é a face a ser ressaltada.
 Com sua fala mansa, mas, profunda, creio que o Papa Francisco não gostaria de um país parado, boquiaberto e com cabeças apenas para ouvir suas palavras, mas, incapazes de compreender a mensagem carregada.
Para quem não acredita em milagre, pense bem: é argentino e mesmo assim, todos nós ficamos encantados. Nessa altura, as pessoas já estão se perguntando: e você? 
 Você mudou com Francisco?
 Está disposta? 
A mensagem de compreensão e solidariedade conseguiu alcançar e tocar esse coração endurecido pelas dificuldades?
 Não sei. 
Acredito que o simples ato de estar refletindo já demonstra vontade em ser, a cada instante, um pouco melhor. 
Isso sim, é divino e sou grata ao Papa Francisco em permitir que eu pudesse descobrir essa verdade.

Hilda Suzana Veiga Settineri

sexta-feira, 26 de julho de 2013

PT se reúne com militantes virtuais em Brasília

Do sítio do PT. O vice-presidente nacional do PT, Alberto Cantalice, se reuniu nesta terça-feira com militantes virtuais petistas na sede nacional em Brasília. Também estiveram presentes à reunião a dirigente nacional Maria Aparecida de Jesus, do PT-MG, e o jornalista Geraldo Magela Ferreira, da Secretaria Nacional de Comunicação/PT.
Durante o encontro, solicitado em documento enviado pelos militantes à direção nacional, foram tratados temas como o resgate e a reestruturação da Rede PT13, bem como a realização de um encontro nacional com blogueiros e ativistas das redes sociais.
Participaram da reunião com Cantalice os ativistas Kátia Figueira, Michael Rosa, Daniel Pearl(Blog da Dilma), Beto Mafra, José Dimas, Dep. Durval Ângelo e Diógenes Brandão.
Acesse aqui o documento assinado por dezenas de militantes virtuais petistas.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

BRÂMANES & SUDRAS




É fácil resolver o problema dos médicos.
 Não precisa muita coisa.
 Basta que aqueles que se matricularem em instituição pública ou se formarem através de recursos públicos tenham como obrigação um período mínimo de dois anos, por exemplo, para a prestação de uma espécie de serviço social.
 Assim, sem a balburdia daqueles futuros médicos que se formam em instituições particulares, que não usam dinheiro público e fazem do curso de medicina um investimento.
 Aliás, já está é tempo das elites que tanto elogiam o ensino privado enviarem seus filhos para essas instituições de nível superior, deixando as universidades públicas federais e estaduais para as massas populares. 
E não se trata apenas do curso de medicina, mas de outras áreas do conhecimento. 
Não há o mínimo sentido de um aluno formado por instituições privadas, que freqüenta cursinhos preparatórios, que tem acesso a um leque de informações sob um custo elevado, precisar cursar o ensino superior numa instituição publica.
 Pode perfeitamente pagar seus estudos, muitas vezes, menos caro que o desembolso realizado para se preparar.
 O Poder Público seria menos intervencionista, poderia dedicar-se a formação das massas, inclusive, com um acesso maior aos cursos chamados “nobres” e cujos alunos não teriam nenhuma resistência em retornar ao seu meio de origem e prestar um serviço de qualidade.
 Evidente que, alguns desejariam aventurar-se junto a elite brasileira, o que é um direito, assim como um ou outro membro das classes privilegiadas adotar uma atitude franciscana.
 No caso do aluno formado pela rede público haveria a necessidade de ser após o período de retorno ao investimento público, o que também abrangeria outras áreas da formação acadêmica.
 O que estou tentando dizer é que a apropriação do conhecimento se transformou num investimento e modo de preservação do status quo, portanto, um membro de uma casta social de privilegiados tem enormes e quase intransponíveis dificuldades em conviver num ambiente diferente ao de sua origem.
 Um brâmane brasileiro atender aos sudras – classe social destinada a servir as classes superiores – em suas convicções é atentatório a sua liberdade. Compreensível.
Hilda Suzana Veiga Settineri
Assim, para atender aos sudras brasileiros deve-se formar sudras, já que estes não seriam contaminados socialmente com o contato.
 Não entendo, pois, toda essa polêmica.
 Compreendo as justas resistências da secular elite brasileira aos programas e projetos de inserção social, já que a história de suas crenças indica que nossos “sudras” se contentem com as migalhas ou sobras que caem ao redor da mesa onde se servem aqueles ungidos por alguma providência divina de bens e recursos – com capacidades incomuns – para se assenhorearem-se também do conhecimento.
 Não é justo inverter essa ordem. É inconcebível aqueles que estão no topo da pirâmide social, descerem e virem partilhar o seu saber com a base.
 Agora, com a vinda de profissionais médicos de outros países existe um enorme risco de se abalar essa ordem piramidal, logo, como se esperar que fiquem passivos.
 Devem estar chateados, revoltados e indignados, por outro lado, as classes populares começam a sonhar ter um médico mais próximo, acessível e que não tenha resistência a conviver nesses imensos rincões brasileiros, onde o homem de branco talvez, soe mais como uma dessas tantas lendas que fazem parte do imaginário popular.

domingo, 21 de julho de 2013

FÉ E POLÍTICA


Lembro que na minha infância ir à igreja era algo tão natural.
 Havia horário e tempo para tudo.
 Alegria estava presente desde o momento que acordava e me aprontava e culminava com um dia maravilhoso.
 Minha fé trazia da missa todas as bênçãos e tinha a certeza de que nada de ruim aconteceria.
 Era um escudo intransponível.
 Mas chega um momento em que o tempo parece ser menor e os compromissos cada vez mais e mais demorados.
 Ir a igreja já não é tão normal, é algo extraordinário.
 A fé que tinha permanece agora não tão livre e solta, mas escondida, diminuída em sua importância. Hoje, me surpreendi. 
Acordei cedo. Os ouvi cantos religiosos e voltei no tempo.
 Que milagre é esse?
 Não sei.
 Alguém consegue explicar racionalmente milagre? 
Mas, que eles existem.... Sabemos todos.
 Creio firmemente que seja o sopro trazido pelo Papa Francisco que, cá pra nós, brasileiros, é Chico.
 Esse negócio de pomposidade para nomes é para europeu. Acredito também, que o Papa se sentirá bem e respeitado, se for chamado assim, aqui entre nós. 
Mas porque estou falando de fé, num espaço que tenho ocupado para tratar de política? Sinceramente não acho que possa existir política boa sem uma boa dose de fé, o que não exige a recíproca.
 O que esse homem, o Papa Francisco, que ó primeiro verdadeiramente depois de muitos que o antecederam, a falar da necessidade de priorizar o ser humano, ao invés da pompa. Abriu mão de tantas coisas que para nós, era normal.
 O seu gesto, no entanto, enquanto religioso, repercute na política.
 Daqui a pouco os demais chefes de Estado, senadores, deputados, governadores, prefeitos e vereadores e, inclusive, o Poder Judiciário passarão a adotar alguma identidade com essa linha. 
A ostentação parece que não é prioridade mais na Igreja do Papa Francisco.
 Como agirão aqueles que são fiéis e que ocupam função pública podem então, viverem da ostentação? Espero que não adotem essa conduta apenas por um breve período, enquanto a mídia der ênfase. Tudo isso significa um novo vento novo.
 Sinceramente, particularmente, salvo milagre, que alguém criado pelas elites e que vive como elite possa entender as necessidades das massas.
 Existem claramente dois lados, diriam aqueles os que têm fé a bondade e a maldade, os primeiros representados pelo justo e o segundo pelos opressores . 
Na política existem aqueles que têm os bens e os meios de produção e os que têm a força do trabalho. O único meio de aumentar o lucro, portanto, o capital das elites é produzir mais e explorar mais o trabalhador – nesse caso – não existe milagre. O único meio de enriquecimento é apropriação da produção com a finalidade de transformar-se em capital.
 De modo
semelhante é a atividade desenvolvida pelos trabalhadores, onde o único meio de melhorar seu nível social e qualidade de vida é pela incorporação de maior parte dos lucros gerados pelo seu esforço. Não existe outro meio.
 Agora pergunto, quem é o empresário socialista que quer verdadeiramente partilhar seus bens e meios de produção? 
Essa sensibilização pela visita do Papa Francisco nos faz refletir e revigorar o entusiasmo com os projetos e programas de alcance social. 
Daqui a pouco vamos ter eleições e terão muitos lobos disfarçados de cordeiros. 
Muita gente rica falando como pobre.
 Como se vivessem entre as massas e fazendo de conta que empunha as mesmas bandeiras.
 Precisamos ter fé, sem perder a consciência de que lado integramos.

Hilda Suzana Veiga Settineri

sábado, 20 de julho de 2013

Suco da Tia Suzana

 
INGREDIENTES
1 l suco laranja ou tangerina
1 lata Leite Condensado
1 lata Creme de Leite
6 cubos de gelo de café de sua preferência
MODO DE PREPARO
Faça o café normalmente e coloque na forma e leve ao congelador para fazer o gelo;
Faça o suco (laranja/tangerina)
Junte no liquidificador o suco, o leite condensado, o creme de leite e os cubos de gelo, bata e sirva na hora.
Bom proveito!

domingo, 14 de julho de 2013

LEITURA DAS RUAS




Nesse instante, já deve ter participado ou lido sobre as movimentações que ocorreram em todo o país.


 Especialistas com diferentes interpretações procuram dizer o porquê de tudo isso e formulam estranhas teorias, segundo seu pensamento ou mesmo a quem servem.


 Toda essa movimentação aconteceu porque existem problemas.


Isso é ponto.  Obvio.


 Não se necessita de nenhum raciocínio ou formulações complicadas.


 Basta apenas sentir.


 A grande dificuldade é que os movimentos trazem diferentes problemas.


Todos importantes mas, com soluções diferentes e tempos diversos também para que qualquer conquista seja efetivamente percebida pela sociedade.


 Talvez o estopim de tudo isso seja o fato da Presidenta Dilma reduzir a tributação sobre os transportes e isso não ter sido imediatamente repassado a população.


Certamente as empresas concessionárias pretendiam “guardar” para si essa economia. Depois, aqui e acolá houve o apressamento em reduzir a tarifa, mas já havia sido incendiada a consciência da população de que poderia e merecia avanços. Juntaram-se outras bandeiras, como a saúde, a educação...


 A leitura das ruas mostra que a sociedade quer mudanças e que elas passam pela reforma política, prova disso são as declarações de deputados e senadores de que não será feito exatamente nada, quando dizem que a reforma é inviável para 2014.


 Andei entre as manifestações do dia 11/07, senti a força dos sindicatos, da representatividade trabalhista e encontrei muitas caras novas, gente de 13, 14, 15....16, 17, 18...20 anos.


Esse filme eu vi, diriam alguns. A história é cíclica.


 Essas caras que eu vi, são os líderes do futuro.


Podem dizer que não tenham formação política, mas ninguém lhes retira a condição de vento novo que traz toda uma energia capaz de mudar rumos, promover recuos e grandemente ocasionar avanços.


Curioso é que em “nosso tempo”  os pais reprimiam a participação e hoje vi, pais e filhos ladeados empunhando a mesma bandeira.


 Sentimento de povo quem o compreende necessariamente tem de ser do povo, andar, estar e viver entre os comuns.


Difícil qualquer leitura intelectualizada ter legitimidade senão daqueles que são atores e ao mesmo tempo sujeitos desse processo contínuo de lutas.


 Companheiro é companheiro....


   Direita volver, jamais.



HILDA SUZANA VEIGA SETTINERI

quinta-feira, 11 de julho de 2013

PÚBLICO & PRIVADO


Nessa conversa mole que se espalha de que tudo o que é privatizado melhora, recordo que o transporte de passageiros, desde muito tempo, vem sendo operado pela iniciativa privada através do sistema de concessões. 
Considero até inadequado a utilização da expressão transporte público, uma vez que de público, no sentido do bem comum, não existe nada.
Quando se trata de operação, sem qualquer dúvida, esses setores com apetite, glutões, são extremamente habilidosos em tangenciar que não é apenas a tarifa que é cara, apesar da desoneração fiscal promovida pelo governo Dilma, sobretudo que faltam linhas, ônibus, ou quando existem, estão superlotados. 
Imagine você, se a saúde for transferida para a iniciativa privada como querem através das OSSs? 
 Acredita que esses pseudo-empresários que são verdadeiros donos das “Organizações Sociais” não haveriam de buscar “eliminar” despesas para que a rentabilidade do negócio fosse melhor? O modelo é sempre de uma empresa privada é mostrado como exemplar. 
O sistema que diz que tudo é mantido pelas indústrias com escolas maravilhosas, cursos, capacitação, qualidade de vida sem qualquer participação do Estado.
Esquecem de apresentar a verdadeira conta. Existe dinheiro público nesse negócio. 
Observe o quanto é deduzido, quanto é captado em incentivos fiscais, portanto, todos nós, de alguma forma estamos pagando essa conta. 
 E, não se trata apenas de boa-vontade do setor, mas um investimento na qualificação da sua mão-de-obra para que lucrem mais. 
Dizem que as escolas privadas são melhores, mas, é incompreensível por, apesar de todas as críticas que a elite brasileira formada na escola privada procure exatamente as universidades públicas. Estranho, né? 
  E dizem barbaridades das Universidades Públicas. 
 Para o bem da maioria, os governos Lula e Dilma instituíram o PROUNI que procura contrabalancear, equilibrar mesmo, o acesso aos cursos superiores, mediante um sistema de permite ao filho ou filha de trabalhador ingressar na faculdade. 
Imagine você, se essa onda de que tudo o que é privado é bom conseguisse – esse é seu objetivo – desmontar o Estado e transformar tudo em privado?
Na verdade quem ia ficar privado é o menos aquinhoado de bens e capitais. 
Antes de qualquer coisa o setor privado quer se livrar da responsabilidade de contribuir socialmente para que, pelo menos, uma parcela daquilo que lucram seja transformado em bem ou serviço público. Encolher o Estado significa isso: menor responsabilidade e maior campo para o “desenvolvimento” de um patrimônio de poucos. 
 Temos muitas imperfeições, é verdade, as quais precisam ser saneadas. 
Contudo, quem acredita que aumentando o lucro ou campo de atividade do patrão, este, bondosamente venha dividir os benefícios com todos os seus “colaboradores”? 
 Lembro-me, daquela história de que “vamos fazer crescer o bolo, para, depois, dar a todos uma fatia maior”.  
 O bolo cresceu e teve gente que viu os cabelos ou perderem-se ou tornarem brancos, sem que recebessem a tão almejada fatia do bolo. 
  Somos um Estado com muitas contradições, a igualitarização de direitos defendida pelo Partido dos Trabalhadores é a forma mais racional e humana de superar demandas historicamente reprimidas. 
 Não devemos esquecer que existem dois lados: o daqueles que objetivam com a atividade obter lucros e aumentar seu capital e aqueles que com seu trabalho e esforço buscam melhorar a condição de vida. Privatizar pode significar também, privar.
Hilda Suzana Veiga Settineri

terça-feira, 9 de julho de 2013

Estremecedora carta de Edward Snowden a Rafael Correa, presidente de Ecuador

Estremecedora carta de Edward Snowden a Rafael Correa, presidente de Ecuador

Pocas veces un presidente es digno de palabras como las escritas para Rafael Correa del Ecuador, por el ex agente de la CIA; Edward Snowden, ahora perseguido por Barack Obama al haber publicado la red de espionaje cibernético de los Estados Unidos hacia los ciudadanos del mundo.
Pocas veces palabras tan simples soportan actos tan heróicos, más allá de la literatura épica. Hoy, Snowden y Correa, le regalan a la humanidad una luz de esperanza, sin distinción de nacionalidades, si es la lucha por la justicia lo que impera.
snowden

CARTA ESCRITA POR SNOWDEN AL PRESIDENTE DE ECUADOR, RAFAEL CORREA:

“Existen pocos líderes mundiales que arriesgarían estar del lado de los derechos humanos de un individuo frente al gobierno más poderoso del planeta, y la valentía de Ecuador y su pueblo es un ejemplo para el mundo.
Debo expresar mi profundo respeto por sus principios y mi sincero agradecimiento por la acción de su gobierno al considerar mi solicitud de asilo político.
El Gobierno de los Estados Unidos de América ha montado el mayor sistema de vigilancia del mundo. Este sistema global afecta a toda vida humana vinculada a la tecnología; grabando, analizando y sometiendo a un juicio secreto a cada miembro del público internacional. Supone una grave violación de nuestros derechos humanos universales cuando un sistema político perpetúa el espionaje automático, generalizado y sin garantías contra personas inocentes.
De acuerdo a esta creencia, revelé este programa a mi país y al mundo. Mientras el público ha expresado apoyo a la luz que he arrojado sobre este sistema secreto de injusticia, el Gobierno de los Estados Unidos de América ha respondido con una cacería extrajudicial que me ha costado mi familia, mi libertad de movimiento, y mi derecho a una vida pacífica, sin miedo a una agresión ilegal.
Mientras yo enfrento esta persecución, ha habido un silencio por parte de aquellos gobiernos temerosos del Gobierno norteamericano y sus amenazas.
Ecuador, sin embargo, se erigió para defender el derecho humano de buscar asilo. La acción decisiva de su Cónsul en Londres, Fidel Narváez, garantizó que mis derechos fueran protegidos durante mi salida de Hong Kong – Nunca me podría haber arriesgado a viajar sin esto.
Ahora, como resultado, me mantengo libre y capaz de publicar información que sirve al interés del público.
Sin importar los días que me resten de vida, me mantendré dedicado a luchar por la justicia en un mundo desigual. Si alguno de esos días contribuye al bien común, el mundo deberá agradecer a los principios del Ecuador.
Por favor, acepte mi gratitud a usted, como representante de su Gobierno y del pueblo de la República del Ecuador, así como mi gran admiración personal por su compromiso para hacer lo que es correcto, antes que lo que genera recompensa”.
Edward Joseph Snowden.
Publicado Por The Expulsor, visto en oficiorojo

ONÇA PINTADA

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