Sonho que as crianças, do mundo todo, possam dormir quentinhas, com suas barriguinhas cheias, longe de toda e qualquer agressão física, sexual, moral ou intelectual e que todas possam usufruir das alegrias de uma infância linda e protegida. Sonho que tenham um futuro maravilhoso. Não só as crianças de hoje, mas também seus filhos, os filhos de seus filhos e também os filhos destes. Sonho com um planeta protegido, com medidas que eliminem a cobiça que destrói nosso porvir!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

AGORA VAI?






As obras conduzidas pela AGECOPA vão se encaminhando.
Não resta a menor dúvida que a sociedade cuiabana vai ganhar uma série de melhorias, constituídas basicamente de obras.
Sem a Copa de 2014, possivelmente iriam demorar algumas décadas para se realizarem as benfeitorias que serão entregues em pouco tempo.
Enquanto isso, no mesmo governo enclausurado numa redoma a Secretaria de Esportes (por sinal que não tem papel relevante na AGECOPA) não conseguiu implantar um programa de desenvolvimento do Esporte.
Veja bem, como anda os trabalhos e projetos de formação de atletas?
As muitas escolinhas de formação, na verdade, são negócios particulares visando o descobrimento de talentos para serem colocados em clubes e na maioria das vezes, bancado pelos pais.
Não entendo dar (isso mesmo dar) dinheiro público para futebol profissional (profissional?).
Repare bem, o dinheiro que sai de seu bolso é para patrocinar essas equipes, que cobram ingressos, vendem publicidade, e se tiverem competência, realizam transações de atletas com outros clubes podendo ter lucros.
Imaginem se um desses clubes tem lucros, já que os atletas foram financiados pelo dinheiro público, haveria de se perquirir se haveria participação para o erário?
Mas isso é utópico, já que, com exceção de poucas equipes do interior, a grande maioria investe em valores que na Argentina são chamados de “patadura”, referindo-se as habilidades e ao potencial, mas, além disso, alguns já rodaram por tantos lugares e poucos foram destaques que merecem a seguinte inquisição: que tipo de experiência estariam passando para os novos atletas?
Fico a pensar o que estaria fazendo a Secretaria de Esportes para criar uma cultura futebolística e após a Copa do Mundo os espaços, inclusive, o Estádio ser usado para o desporto, com público.
Com a ausência de projeto e programa para o desenvolvimento do esporte, lamentavelmente, temo que se assemelhe ao Ginásio de Esportes que raramente é utilizado para competições e treinamentos.
Claro, não podemos dizer que se trata de elefante branco, até porque no cerrado esse animal não faz parte da fauna, contudo, existem outros nomes regionais que assentariam bem, jacaré branco, por exemplo.
E, por favor, quando forem colocar nomes, não se esqueçam, DE ATLETAS, já falecidos e nada de pessoas vivas, apenas para reforçar o culto de personalidades.
Novo Secretário de Estado de Esportes, novo Secretário Municipal de Esportes (plantão), espero que não sigam as velhas rotinas.
Hilda Suzana Veiga Settineri

O povo não é bobo, fora Rede Globo


Produção e edição: Daniel Pearl - Blog da Dilma(Direto de Brasília)

domingo, 30 de janeiro de 2011

COMO ESCOLHER O CANDIDATO (A) A PREFEITO (A) – PARTE III







No ninho das aves de grande bico, muita pena e pouco cérebro, começa a sua natureza carnívora se revelar.
Em várias unidades da federação e a nível nacional. Na capital mato-grossense com a derrota espetacular nas últimas eleições – elegeu apenas um deputado estadual – se ensaiam vôos claudicantes de alguns destroçados e do sobrevivente.
Símbolo da “caridade” em seu estabelecimento hospitalar.
Mas, o representante das aves de bico grande deve se recordar que nas últimas décadas, todos os prefeitos foram de seu partido e todas as mazelas que se fez na saúde pública em Cuiabá, obviamente, levam a chancela com as cores da ideologia privatista de sua organização partidária.
De duas situações pode escolher uma: era omisso em relação ao descalabro que se encontra a saúde pública devido a administração municipal ou era insignificante o bastante para não ser ouvido.
Acredito que a sociedade cuiabano saberá entender em qual das duas situações melhor se amolda a sua atuação “paralamentar”.
A administração municipal desenvolvida pelas aves de grande bico não perceberam que ocorrem em períodos determinados chuva, com maior probabilidade de desenvolvimento do mosquito da dengue e por isso, quantos foram vitimados?
Essa administração municipal fez muitas famílias chorarem pelos seus entes queridos que perecem no atendimento precário e “mascarado” da saúde pública. Não se esqueça, nobre “paralamentar”, se elegeu dando aval a todos esses que legaram o infortúnio a população cuiabana.
Ainda, entendo que todos aqueles que se elegeram devem cumprir o mandato. Não foram eleitos secretários ou para outra função, bem deve abandonar o mandato para se candidatar a outro.
Uma boa escolha é sempre em alguém ou um projeto diferente capaz de proporcionar as mudanças necessárias para melhorar a qualidade de vida de toda a população.
Para a próxima eleição, não vote em quem tem mandato pela metade, para não lamentar depois.
Hilda Suzana Veiga Settineri

sábado, 29 de janeiro de 2011

COMO ESCOLHER O CANDIDATO A PREFEITO(A) – PARTE II





Bendito dom da palavra (quando vinda de lábios puros) que consegue fazer milagres, junto aquele que sente desconforto, tristeza ou sofrimento.
A palavra que antes se limitava alguns poucos, pelo falta de potencia da voz, ganhou então, a quase ilimitude dos microfones e foi transportada pelas ondas do rádio, TV e mais recentemente pelo fenômeno da internet.
A palavra também foi a porta de entrada de cenários de horror, através de ditadores como Adolf Hitler, por exemplo.
Atualmente os meios de comunicação deixaram de ser instrumentos libertários para serem de alienação.
Transformam em paliativo da dor, do sofrimento e das tristezas.
Já não há porque lutar, pois existem “essas almas nobres que tudo fazem” basta que as eleja. Não é preciso pensar muito, o importante é votar.
Voto útil, com certeza. Longe de ser contra a caridade, mas se esses “heróis” são tão importantes, racionalmente não vote neles.
Os deixem como apresentadores/locutores, pois terão mais tempo para fazer mais e, enquanto isso, escolham com cuidado pessoas que sejam iguais a você, que tenham as mesmas necessidades.
Assim, é votar com inteligência deixando os apresentadores serem apresentadores e os representantes do povo, serem pessoas do povo.
Para se identificar quem é do povo é muito simples, basta olhar quem está ao seu lado, pega diariamente ônibus para ir ao trabalho, vive o mesmo ambiente social e se encontra integrado às causas e lutas comunitárias.
Não importa se tem dinheiro, estudo, ou se descende das famílias tradicionais, muito menos se fala bonito, tem programa de rádio, TV. Nada disso, basta que seja uma pessoa que tenha motivos justos e competência para lutar pela melhoria da qualidade de vida das pessoas como um direito, não como “doação” ou favor.
É importante, essencial que eleja um Prefeito (a) comprometido com as causas populares, por isso, cuidado com aqueles que fazem do instrumento de comunicação, um equipamento para a promoção pessoal e o culto a personalidade.
A PALAVRA QUE CURA, TAMBÉM PODE SER AQUELA QUE ALIENA, QUE ESCRAVIZA E ETERNIZA UM ESTADO INJUSTO CONTRA A MAIORIA DA POPULAÇÃO.
Hilda Suzana Veiga Settineri

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Por que o Blog da Dilma pede seu apoio financeiro?

O Blog da Dilma nunca recebeu nenhum centavo dos Dirigentes do Partido dos Trabalhadores para se manter no ar. Gastamos mais de R$ 50 mil com a estrutura do portal, dinheiro doado por simpatizante do do Blog da Dilma. Em 2009 e 2010, o Blog da Dilma foi vencedor pelo TOP BLOG, maior concurso de blogs do Brasil, na cateegoria política, o melhor blog do país. Recetemente, recebemos diversos convites para participar encontros e eventos no Brasil e Exterior, como o Aniversário do Partido dos Trabalhadores em Brasília, próximo dia 10 de fevereiro, Encontro do PT em Londres(Inglaterra), Encontro Latinoamericano em Cuba, Encontro de Blogueiros em Cuiabá e outros. O Editor geral do Blog da Dilma, Daniel Pearl Bezerra é um simples funcionário público e não tem grana suficiente para bancar todos esses compromissos sozinho. Conclamamos todos os amigos e amigas do Blog da Dilma para contribuir financeiramente com as despesas de passagens e hospedagens do editor geral do portal. Qualquer valor será importante. Deposite na Conta 40547-7, Agência 0675-0 em nome de Lucas Silva de Oliveira - Banco do Brasil(001). Maiores informações: Daniel Pearl Bezerra - Fone: 85-81629695(Operadora Vivo) ou E-mail: blogdadilma13@gmail.com

PT mantém site de Dilma ativo

Parece que o jornal Estadão não tem o que fazer. O jornal do PIG tenta criar factóides para uma nova crise na internet. Seu candidato(José Serra), que deixou um grande romba nas finanças do Governo do Estado de São Paulo, o Estadão se cala. Por que???
Três meses depois do fim das eleições, o aparato da campanha de Dilma Rousseff na internet continua em atividade. O site da então candidata (www.dilma.com.br) recebe atualizações diárias e divulga atividades de Dilma na Presidência. A maioria dos textos reproduz o conteúdo do Blog do Planalto - fonte oficial de notícias do governo.
Procurada pelo Estado, a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) informou que não tem responsabilidade pelo antigo site de campanha e que o material divulgado no Blog do Planalto pode ser usado por qualquer veículo de comunicação.
A agência Pepper, responsável pela estratégia de comunicação da campanha de Dilma, afirmou que mantém o site por ordem do PT. A empresa disse que só o partido poderia divulgar o valor do contrato.
O secretário de Comunicação do PT, deputado André Vargas (PT-PR), afirmou que o site não está sob o controle de nenhuma empresa. "A página é administrada por uma equipe de jornalistas do PT." A página foi mantida, segundo ele, para manter "uma boa relação com o internauta".
Integrantes da campanha presidencial petista foram incorporados à estrutura do Planalto - como a jornalista Helena Chagas, que coordenou a comunicação da campanha e agora assumiu a Secom. Fonte: Estadão.

A podridão da Rede Globo

Milhares de internautas que acessam o Blog da Dilma repudiam a emissora da Família Marinho, a Rede Globo. Não podemos deixar de publicar as críticas do companheiro João Benedito(E-mail: josersilva.bj@bol.com.br) contra a Venus de Platina.
"Há um momento em que os literatos e os intelectuais verdadeiros do Brasil vão interferir e denunciar a podridão da Rede Globo. A máscara desses traidores e falsos intelectuais da cultura brasileira, tipo Pedro Bial e Arnaldo Jabor vai cair por terra. A Rede Globo é uma grande incentivadora do analfabetismo no Brasil. A Crônica do escritor Luís Fernando Veríssimo é uma verdadeira realidade do que está acontecendo com a Cultura brasileira. E, se as autoridades brasileiras não tomarem providências, futuramente o Brasil será uma sociedade de delinquentes analfabetos e maníacos sexuais e nada mais."

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

COMO ESCOLHER SEUS CANDIDATOS A PREFEITO – PARTE I






A feudalística idéia de que bons governantes serão aqueles com experiência afasta o novo. A democrática concepção de alternância de pessoas para oxigenar o processo democrático e permitir a todos a condição de contribuir com a sociedade, encontra-se refém de domínios construídos ao longo do tempo pela alienação, pelo poder econômico e pela estrutura burocrática e legal que teimosamente protege grupos e pessoas que dinasticamente exercem o controle de partidos políticos.
Repare bem quem são os pré-candidatos que estão se lançando em Cuiabá: empresário sem nenhuma tradição com as causas comunitárias; apresentador de TV e dono de construtora e de hospital.
Hoje, vamos falar de empresário que fatura alto, tem fama de grande administrador e nenhuma tradição em responsabilidade social.
Na sociedade moderna o capitalismo selvagem vem perdendo espaço para atividades de empresas conectadas as causas e soluções da região de sua atuação devolvem parte dos seus lucros na forma de benefícios para a coletividade incidindo principalmente na qualidade de vida.
Nesse diapasão não se almeja nenhuma forma de publicidade, propaganda ou vantagem direta por essa iniciativa.
Sendo pessoas com tantos interesses particulares e em nenhum outro momento ter dado nada a comunidade, há que se pensar: Porque justo agora na administração pública esta pessoa iria olhar os mais necessitados e as causas sociais?
Quais seriam os interesses que permitiriam “sacrificar” suas atividades para “doar-se” a administrar um município?
“Puro idealismo”!!!!. Acredite se quiser.
Ao que parece a classe que detém os meios de produção, o capital, agora quer também exercer o controle político, mesmo que para isso, preciso transmutar-se permanentemente ora com um grupo político partidário, ora com outro, sempre buscando aquele que lhe é mais vantajoso. Na próxima eleição com quem estarás?
Hilda Suzana Veiga Settineri

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A hora delas

Por Marcela Valente, da IPS
Buenos Aires, Argentina, 26/1/2011 – O alto nível de aprovação de seus antecessores no cargo preparou o caminho para a Presidência. Agora, Dilma Rousseff e Cristina Fernández enfrentam o desafio de governar os dois maiores países do Mercosul e que são fundamentais para a integração latino-americana.
A posse de Dilma, no dia 1º, formou a dupla com Cristina, no governo argentino desde dezembro de 2007, para mostrar as qualidades da liderança feminina, de avançar para a igualdade de gênero e aprofundar a democracia em uma região tradicionalmente machista.
“Ambas devem enfrentar o desafio de serem quem são, e, ao mesmo tempo, competirem com seus antecessores, dois líderes de peso”, disse à IPS a brasileira Monica Hirst, especialista em política da Universidade Torcuato Di Tella, da Argentina.
Suas trajetórias são diferentes, mas o desafio as une. Tanto Cristina, da ala centro-esquerda do Partido Justicialista (peronista), quanto Dilma, do esquerdista Partido dos Trabalhadores, foram precedidas por presidentes que encerraram seus mandatos com altíssima popularidade e foram escolhidas como suas sucessoras.
Essa circunstância que lhes facilitou o triunfo eleitoral agora as força a manter e expandir os êxitos da gestão anterior, enfrentar os novos problemas que surgirem e fazer tudo isso sob a sombra do sucesso obtido por dois líderes muito populares.
Néstor Kirchner, marido de Cristina que faleceu em outubro do ano passado aos 60 anos, culminou seu governo com 70% de popularidade, enquanto Luiz Inácio Lula da Silva estabeleceu um recorde brasileiro, com 87% de aprovação ao término de seus dois mandatos consecutivos de quatro anos cada um.
Dilma disse isso ao assumir. Lula foi “o maior líder popular” do Brasil e “a tarefa de sucedê-lo será um desafio”. Ela prometeu honrar o legado e a ousadia de Lula, que “tornou possível” pela primeira vez uma mulher chegar à Presidência brasileira.
Agora, ambas estão sozinhas em cena. Elas marcam o rumo, decidem as políticas, escolhem colaboradores. Se fizerem um bom governo, haverá outras. Dilma antecipou isso: “vim abrir portas, para que muitas mulheres no futuro possam ser presidentas”.
No dia 31, as duas se reunirão em Buenos Aires durante a primeira viagem de Dilma ao exterior. Então, a imagem das duas presidentes juntas começará a ser um fato mais natural do que excepcional.
Para a especialista argentina Natalia Gherardi, as presidências femininas nos dois maiores países sócios do Mercosul (que se completa com Paraguai, Uruguai e Venezuela, esta em processo de adesão plena) é “uma excelente oportunidade de mostrar qualidades da liderança feminina e trabalhar de forma coordenada para avançar na agenda das mulheres”.
Porém, Natalia alertou que, para haver essa articulação, primeiro deve existir uma política de gênero consistente em cada um dos países, e, nesse sentido, considerou que é muito o que cada um deveria fazer para “erradicar estereótipos que ainda são muitos e bastante arraigados”.
Com 233 milhões de pessoas nos dois países, Brasil e Argentina abrigam 60% da população sul-americana e ocupam 62% da superfície. Sem dúvidas, são as duas maiores economias da região.
A chegada de Dilma e Cristina ao governo pode ajudar para a igualdade social e de gênero, para aprofundar a democracia e colocar em xeque o estereótipo do machismo latino-americano, que começa a mostrar algumas rachaduras, disse Natalia, diretora da Equipe Latino-Americana de Justiça e Gênero.
Elas estão conscientes desta expectativa que pesa sobre suas administrações.
Ao saber da vitória de Dilma no segundo turno, Cristina lhe telefonou para cumprimentá-la. “Bem-vinda ao clube de companheiras de gênero”, disse, destacando a importância da eleição de sua colega brasileira. Cristina sabe disto por experiência. Dilma deverá lidar com preconceitos já clássicos. Se uma mulher governante é vaidosa pode ser taxada de frívola, se tem um tom suave pode ser considerada fraca, e se sua voz é firme será a “dama de ferro”.
Nisso, as novas presidentes poderão acumular um longo anedotário. No caso de Cristina, costuma-se criticar seu excesso de zelo com sua aparência pessoal e quanto a Dilma tenta-se rebaixá-la por agir de maneira contrária.
As trajetórias de uma e outra são diferentes, mesmo quando apresentam elementos comuns. “Vêm de culturas políticas muito diferentes, mas penso que a diversidade soma mais do que a simbiose”, destacou Monica. Em sua opinião, “ambas têm antecedentes de luta pela democracia e uma preocupação com a necessidade de seus países de reforçar o que é a estrutura do Estado, as vantagens e amarras do aparato burocrático”, explicou.
Cristina chegou à Presidência após ter sido legisladora e depois deputada e senadora no Congresso Nacional. Nunca foi prefeita, governadora ou ministra.
Por sua vez, Dilma praticamente começou a trabalhar no Poder Executivo. Foi ministra de Minas e Energia do governo Lula e depois chefe da Casa Civil, um cargo a partir do qual se converteu rapidamente na mão direita do presidente.
Monica está convencida de que as relações entre os dois países se aprofundarão com as duas mulheres à frente dos respectivos governos. “São duas mulheres da mesma geração, com grande compromisso político e criarão uma química para trabalhar bem, sem competições pessoais, além das pautadas pela relação bilateral”, previu.
Para Monica, a coincidência “é positiva, porque representa um novo capítulo de inclusão, de avanço sobre a desigualdade e a discriminação do passado. É uma nova fase de civilização em nossos países”. Monica lamentou que a simultaneidade não tenha alcançado também a chilena Michelle Bachelet, que governou seu país entre 2006 e 2010 e agora está à frente da ONU Mulher, novo organismo especializado da Organização das Nações Unidas.
“É uma pena, seria fantástico um ‘ABC’ comandado por mulheres, talvez aconteça se Michelle voltar à Presidência”, disse Monica. Michelle, que também foi a primeira mulher a presidir o Chile, encerrou seu mandato com um nível de aprovação próximo ao de Lula. Foi essa popularidade que a fez merecedora da oferta de liderar o escritório da ONU, outro assento destacado no sistema político internacional ocupado por uma mulher sul-americana. (Envolverde/IPS)

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

História do PT – sua contribuição na visa social e política do Brasil

Transcrição da palestra proferida pelo psicanalista e militante petista, Valton Miranda, no dia 22 de janeiro de 2011, durante reunião do mandato do vereador Guilherme Sampaio de formação e debate político, no Hotel Sonata de Iracema em Fortaleza-CE.
“Bom dia pra todos e pra todas…
Bom dia para os que estão ouvindo pelo twitter
Bom, eu gostei muito de ouvir o Bruno porque vai me permitir fazer um sobrevoo um pouco diferenciado, pela natureza do que eu vou falar. A primeira coisa que nós devemos entender hoje é que estamos num contexto mundial adverso ao socialismo. Isso não é de agora. Na verdade, o sistema do capital vem avançando cada vez mais em todo o mundo e esse avanço se dá nessa ascensão extraordinária dos milionários, ultra bilionários sobre os pobres. Enquanto o mundo, os milionários e bilionários crescem para uma concentração mínima (quinhentos ultra bilionários, dois milhões de bilionários), a pobreza aumenta de uma maneira extraordinária, ou seja, enquanto a pobreza aumenta em proporção geométrica, a riqueza concentrada aumenta numa proporção completamente diferente. Então, nós temos no mundo hoje uma situação que é adversa por várias razões – não vou entrar mais em detalhes sobre a queda do socialismo real, pois vocês já conhecem isso, mas vou dizer que há hoje este avanço do neoliberalismo. O neoliberalismo é uma concepção econômica, política que pretende estabelecer uma superação das fronteiras nacionais, um mercado absolutamente dominador e absoluto e, ao lado disso, uma tendência a diminuir ou desfazer todos os avanços sociais e todas as garantias sindicais, e todas as garantias que tinham sido conquistadas até então.
Esse grande avanço da perspectiva do capitalismo sofreu também uma grande derrota na atualidade com o colapso do neoliberalismo. Esse colapso foi grandioso e continua… Continua, na medida em que, eles não têm mais os mesmos instrumentos que tinham antes para lidar com os outros países da forma como vinham lidando. Não há mais como o carro-chefe do capitalismo mundial manter a mesma diapasão porque os Estados Unidos estão em crise e estão num processo de declínio enquanto cresce a economia chinesa. Isso é algo que está acontecendo há passos largos e nos dá uma brecha extraordinária para que possamos combater o capitalismo. Vejam bem uma coisa: nós precisamos definir claramente o que é socialismo. Socialismo não é simplesmente uma palavra retórica. Socialismo significa que estrategicamente nós queremos a derrota do capitalismo. Se isso vai acontecer na prática ou não, não importa. Mas, a nossa estratégia é derrotar o sistema do capital. Em todo lugar que nós possamos atuar para derrotá-lo politicamente, nós devemos fazê-lo. Então, vejam bem uma coisa: essa questão estratégica, ou seja, para o socialismo ela continua sendo o elemento fundamental do ponto de vista político, na perspectiva de poder. Porque, então, falar em socialismo? O que é socialismo? Socialismo é estrategicamente a derrota do capitalismo. Não há como fazer um socialismo que não contemple derrotar o capitalismo.
Essa é a questão estratégica. Agora, dentro deste contexto, nós temos todo um desenvolvimento que passa da ideia (que o Bruno tocou aqui) do socialismo utópico para o socialismo científico. E o socialismo científico significa o quê? Significa que lutamos pelo domínio, pela posse social dos meios de produção. Os meios de produção devem ser apossados socialmente. Devem sair das mãos das grandes oligarquias, dos grandes oligopólios capitalistas e serem apossados pela população. É essa a ideia do socialismo. E socialismo também contempla a ideia de transformação revolucionária, ou seja, há uma luta de classes (sindicatos, partidos, etc) em busca desse fim. E essa luta de classes significa que a classe desprivilegiada, o operariado, vai lutar, dentro do seu partido, para alcançar o objetivo de ganhar a posse dos meios de produção. Para isso, é preciso ter um, ou mais partidos, que lutam pelo poder segundo uma determinada visão. Essa visão até um certo momento era assim: o socialismo é alcançado por uma natural deterioração do sistema capitalista. Hoje nós sabemos que isto não existe. Ou lutamos, ou não alcançamos. O socialismo não virá por uma dinâmica de deterioração própria do sistema capitalista. Só virá através da luta. A revolução hoje pode ser entendida como luta de um conjunto da sociedade para tomar o poder e fazer aquilo que deve ser feito para que estes objetivos socialistas sejam alcançados. Portanto, eu estou dizendo é que socialismo não é uma palavra retórica. É uma práxis política que precisa alcançar determinados objetivos econômicos num determinado espaço, num determinado país, num determinado tempo histórico.
Bom, aí você diz assim: o que isso tudo tem a ver com o PT? Tem tudo a ver com a esquerda socialista e o PT. Os partidos socialistas no mundo estão em declínio. Os partidos socialistas se transformaram em partidos social-democratas, e pior do que isto, se transformaram em partidos puramente eleitoreiros, sem nenhuma convicção ideológica. E isso que acontece no mundo inteiro, será que contaminou a esquerda brasileira e o PT? Essa é uma questão nós devemos situar, nós devemos colocar. Vejamos uma coisa. O PT começa sua trajetória, uma trajetória brilhante, de luta contra a ditadura militar – não só o PT como todos os partidos de esquerda (outros partidos como o PSB, que eu ajudei a fundar nacionalmente), começam esta luta contra a ditadura. A ditadura tinha os seus teóricos. Um dos grandes teóricos da ditadura foi o General Golbery do Couto e Silva, apelidado “O Bruxo”. E o Golbery sabia o que fazia. O Bruno tocou neste ponto aí, né. De repente eles mudavam de tática. Aquilo ali vinha da cabeça de um indivíduo que tinha um gênio político extraordinário, que era o Golbery. Então, os outros apenas operacionalizavam o que o plano geral do sistema colocava. É dentro deste contexto que nasce o PT em 1980, em São Paulo, e o marco é o Colégio Sion, sob a liderança do Lula. Aí, o PT começa a traçar a sua dinâmica de atuação. Se coloca como um partido contrário a burguesia brasileira, se coloca como um partido radical, se coloca como um partido ideológico, se coloca como um partido que trava a luta de classes, se coloca dentro de toda esta perspectiva como um partido que atrai, fascina pelo que faz. Fascina muito intelectuais de classe média e principalmente gente das universidades. Não só o sindicalismo numa ponta mas também os intelectuais na outra ponta. Um setor muito educado das universidades é atraído pelo PT, como igualmente um setor da Igreja, nas comunidades eclesiais de base. Esses setores, radicalizados, colocam o PT num determinado rumo. É bom lembrar que o PT não assinou a Constituição de 88 porque achava que esta Constituição era atrasada. É bom lembrar que o PT não participou do Colégio Eleitoral, porque achava que aquele colégio era espúrio (como de fato era). Então, o PT está no seu nascedouro dentro desta radicalidade, dentro de uma visão ideológica, dentro de uma visão de classe. E o PT pretendia a transformação revolucionária da sociedade. Não pelas armas, mas pelo voto, pelo caminho da participação, pelo caminho da pressão sobre a sociedade elitista brasileira como um todo. Agora, aí, meus amigos, nós vamos ver uma coisa: o PT mudou. A esquerda mudou. Será que essa mudança significa o abandono do ideal socialista? Essa é a questão que nós devemos nos colocar porque, eu penso, como diz lá o André Singer no artigo dele que dentro de PT convivem duas almas. E estas duas almas estão tentando se encontrar. Eu creio que, nesta transição, nós precismos ver algumas coisas. O PT, a partir de um certo momento ele vai abandonar o aguerrimento de sua militância que é substituído por um pragmatismo militante. Ele vai abandonar o confronto classista que é substituído por uma conciliação classista. O PT vai, paulatinamente, abandonando determinados focos que são próprios da luta dentro da vertente socialista. Eu não estou dizendo que isto é próprio do PT. Eu estou tentando é aproximar, compreender o processo. Entender para que nós possamos fazer um melhor diagnóstico, uma melhor compreensão de tudo isso. Se o PT abandona o confronto de classe e substitui isso por uma conciliação, ele naturalmente tende a afrouxar ideologicamente, ele naturalmente tende a ser mais pragmático. A ser mais pragmático no sentido de que o voto passa a ser mais importante do que a ideia, a concepção de que o PT deveria ter uma postura radical (radical não é sectário, radical é ter uma postura em relação a determinadas coisas, por exemplo: a política de alianças. O PT, durante muito tempo, se recusou a fazer aliança com qualquer partido. Se recusava mesmo e quando pela primeira vez, naquela eleição do Brizola o PT fez uma aliança para eleger o Brizola houve uma intervenção no Rio de Janeiro, houve uma intervenção do Diretório Nacional do PT no Rio de Janeiro – e muita gente foi expulsa). Então, o PT mudou? Não, é que o PT passou a viver coexistindo com estas duas dimensões dentro do partido. Nós podemos chamá-las de uma dimensão mais à esquerda e um setor mais à direita. Isso coincide igualmente com a migração dos apoiadores do PT. Os apoiadores do PT também deixaram de ser os intelectuais de classe média, os indivíduos que, no sul e sudeste, ocupavam espaços dentro das universidades. Muita gente saiu e muita gente foi paulatinamente se esquivando de continuar no PT porque não considerava que ele fosse mais um partido socialista. Ou, pelo menos, que buscasse metas socialistas. Muita gente passou para PSOL, PSTU, etc. E, no meu modo de ver, esses partidos, na verdade, eles fazem uma coisa esquemática, transformam a política num esquematismo que não condiz com a realidade social. Ou seja, muita coisa (e eu creio que até honestamente) esses partidos pretendem, mas acabam desconhecendo a realidade social e política. Então, os apoiadores do PT caíram muito para a classe média média, os intelectuais de grande monta foram se colocando em outras posições e a crítica ao PT começou a ser feita a partir de ex-integrantes do PT, de uma maneira contundente. Muitas dessas críticas são corretas. Da perspectiva da compreensão do socialismo. Agora, será que num contexto tão adverso como nós temos no mundo e como existe no Brasil é possível manter um partido com as características que o PT tinha na sua primeira fase? Essa é uma pergunta que nós temos que fazer porque na medida que o PT amplia a sua política de alianças, ele também coloca toda uma nova dimensão no seu funcionamento político. E essa nova dimensão coincide com um caminho mais à direita onde a tolerância a determinadas alianças às vezes chega a certos exageros, como aconteceu em Belo Horizonte com o PT fazendo uma aliança com o PSDB. Lembro que Aécio Neves disse que não há mais lugar para esse tipo visão esquerda-direita, portanto, somos todos iguais. Ora, se somos todos iguais para que existir os partidos que se colocam numa perspectiva ideológica, que tenham uma visão socialista, se somos todos iguais?
A ausência da crítica, nesse momento, passa a ser uma coisa terrível para o partido. Eu creio que existem algumas questões que estão relacionadas com este processo. Algumas questões que têm a ver com a aproximação do PT ao poder (poder no sentido de governar, de repente o PT passa a governar estados, municípios e depois o país), mas tem a ver com a política de organização e tem a ver com o poder e tem a ver com o Lula. Então, nós temos que tentar fazer esta compreensão no sentido de que a crítica seja feita de uma forma adequada. Quando eu falo de crítica é preciso entender a palavra crítica. O PT precisa ser criticado. A esquerda precisa ser criticada. E a crítica tem que ser feita para que o pensamento possa fluir e para que nós possamos ter um instrumental político usado de forma adequada. Assim, por exemplo, duas coisas se colocam, no meu modo de entender. A política de organização do PT e a ascensão do PT à Presidência da República. Estas duas situações são importantíssimas no meu modo de entender. Ora, o PT tem uma estrutura interna que, no meu entendimento, é uma faca de dois gumes. Ao mesmo tempo que é uma extraordinária demonstração de democracia interna, é um caminho sempre aberto para a inação. (…) o sistema de organização do PT é um caldo de cultura para a paranoia interna. Eu pensei que era só eu que pensava isso. Aí, de repente, o Cláudio me chama a atenção que em 1995, num Congresso do PT, há uma resolução dizendo que o PT deve deixar de ficar brigando internamente e olhar para seu adversário externo. Uma resolução do partido. Isso é paranoia. Você passa a brigar muito mais com a facção A, B ou C e não quer se importar com o inimigo político externo (eu pensei que isto… rapaz, o Valton está fazendo uma coisa extraordinária, que está denunciando essa maluquice, mas não… o próprio PT já tinha feito isso, em 95, uma resolução onde dizia que o partido não podia se esvair, o partido não podia – vamos dizer assim – afrouxar nessas brigas sem fim. Essas brigas são terríveis. Ora, o cara que é do – eu me recuso a aprender o nome dessas coisas – porque o cara da facção A não fala com o cara da facção B, que maluquice é essa, gente? Que diabo de doidice é essa? Quer dizer, você pode ter divergência de ponto de vista, você pode ter divergência de ideias, foco, e afirmar isso com força, mas não pode [eu tenho uma pequena divergência com meu amigo Bruno, que eu acho que no impeachment do Lula, impeachment ia ser feito mesmo, não aconteceu e o PT foi quem deu menos apoio, porque estava brigando feito um louco. O Palocci brigando com o Zé Dirceu.] E outras coisas mais dessa interminável paranoia interna. Então, essa crítica a gente tem que fazer… Aí, essa é a questão da política de organização. Eu não sou contra aqui que existam divergências, nem luta interna, de jeito nenhum, eu acho que isso é salutar. Agora, transformar isso numa situação que me impede a unidade num momento difícil, que impede que o partido se una como um todo, como um bloco. Porque, na verdade, o impeachment não foi feito porque o Lula chamou o generalzinho lá e disse: Olha, eu vou pro povo. E alguns setores do PT, naturalmente, né. Não foi só um, mas muitos setores do PT. Vocês não brinquem porque… nós levantamos esse país. Não brinquem com fogo. E aí, o “povinho” recuou, inclusive o nosso mui saudado general do PSDB do Ceará, o senhor Tasso Jereissati. (…) Muita gente passa a mão na cabeça dele, mas na verdade, esse cidadão, que teve uma importância muito grande no desenvolvimento da política no Ceará, mas ele precisa ser criticado no seu sectarismo de direita. Essa questão não pode passar em branco. A gente fica às vezes, achando… não… eu acho que o Tasso só fez bem ao Ceará… não… ele fez algumas coisas boas… mas ele é um sectário de direita. Nós não podemos ficar aí, caladinhos, e achar que isso não vale nada.
Bom, e há outra coisa. Na medida em que nos aproximamos do poder. É bom que a gente lembre que o Lula tinha perdido a eleição de 89 porque o PT se recusou a fazer aliança com o Ulisses, PMDB. Se recusou por achar o PMDB um partido fisiológico. E é… quem é que vai dizer que o PMDB não é um partido fisiológico? É um partido fisiológico, taí brigando, chantageando por cargo, mas nós temos que conviver com ele porque o PMDB hoje, do ponto de vista da política brasileira, da realidade brasileira é o seguinte: é como algumas mulheres dizem ruim com ele pior sem ele. (risos e observação da plateia de que os homens também dizem). Não, é lógico que os homens também dizem, mas eu estou usando só como metáfora. Então, é assim… essa é uma questão. Está fazendo chantagem mesmo, jogando para continuar na FUNASA, roubando… porque é roubo que fazem. Então, nós não temos como ficar simplesmente colocados diante disso de uma forma tranquila, como se nada estivesse acontecendo. E aí, temos que lhe dar com uma outra situação. Quando nos aproximamos da eleição de 2002, o que faz o PT? A “Carta aos Brasileiros”. Ora, por mais que nós (…) Aliás, a “Carta aos Brasileiros” não foi feita pelo PT, mas depois foi sancionada pelo PT num Encontro Nacional que houve um ano depois. A “Carta aos Brasileiros”, na verdade, é uma conciliação de classes. A “Carta aos Brasileiros”, na verdade é assim: nós não mexemos mais no superávit primário, nós vamos aceitar a estabilidade econômica proposta pelo sistema do capital, nós não mexemos mais nisso, nós não tocamos… ou seja, nós seremos, governando nós seremos adequados ao sistema capitalista. Ou seja, a partir desse momento, o PT se confunde com o governo, e aí é uma coisa muito ruim. O partido não pode se confundir com o governo. Partido não pode se confundir com o governo. No caso nosso, do PT, tem um atenuante é que o nosso líder maior é um mito. É um mito e um gênio. E aí, é difícil você lidar com um indivíduo nesse nível, do ponto de vista ideológico. Um indivíduo mitificado e, ao mesmo tempo, um indivíduo genial dentro da política. Mas, no momento em que nós sancionamos a “Carta aos Brasileiros”, nós sancionamos também um PT que substitui a luta de classes por um projeto popular. O que é projeto popular? Transferência de renda, etc, etc… Tudo bem… muito bem… muito bom… Mas, isso significa teórica e conceitualmente que nós saímos praticamente da faixa daquilo que no começo eu dizia que é a busca do socialismo. Nós saímos… não tem como. Não tem mágica. Ou a gente coloca as coisas nos lugares ou então, nós vamos continuar a lidar com isso de uma maneira meio evasiva. E se nós não queremos evasivas, nós temos que fazer a critica. E a crítica não é para destruir nada. Não é para dizer que o PT não presta pra nada. De jeito nenhum. O PT é um grande partido. Continua sendo um grande partido. E precisa dessa crítica. Agora, precisa trazer de volta os seus intelectuais. E não ter medo dos seus intelectuais. E não ficar com essa história que, inclusive, é algo nascido do próprio Lula. O Lula sempre teve dificuldade com intelectuais. Daí dificuldade com Chico Oliveira, daí dificuldade com outros grandes intelectuais petistas. Apesar de suas imensas qualidades, ele sempre teve dificuldade com intelectuais. Então, é dentro deste contexto que nós precismos ver a situação em que o PT vai avançado. Se em 2002 para 2006 o PT perdeu a maior parte dos seus apoiadores intelectuais é porque o partido fez um caminho que começou a ser desinteressante para esses intelectuais. Mas, na verdade, o partido ganhou outros apoiadores. Ganhou apoiadores principalmente na classe média mais abaixo e ganhou apoiadores no nível mais baixo do extrato social, principalmente no norte e nordeste. Porque o PT, se vocês se lembram, ele nasce com grande apoiadores no sul-sudeste. E isso é uma mudança que vem acontecendo. Os “idiotas” analistas, lá do sistema e da imprensa, vivem dizendo que é porque nós somos mais atrasados e ignorantes. E, portanto, é por isso que o PT ganha apoio nas classes menos educadas. Claro, que isso é uma bobagem e é uma tolice, e é um desconhecimento do processo porque, na verdade, a imprensa brasileira é, na sua grande maioria, uma imprensa de direita. Uma imprensa de direita e uma imprensa que está sempre favorecendo tudo aquilo que representa uma visão à direita.
Eu vou afunilando aqui para terminar. Eu acho que o drama do PT é, nesse momento, saber conciliar a sua relação com o poder, voltar a ser partido e não se misturar com o poder, lidar com o mercado sem se contaminar com ele, não se transformar em negociador mercantilizado, voltar à sua militância sem transforma sua militância em estruturas de aluguel. Isso é um desafio para o PT e não se misturar com os governos. Sejam eles na presidência ou no estado. Por exemplo, nós apoiamos o governo Cid. Mas, quando ele tem que ser criticado, tem que ser criticado. Essa besteira desse projeto que o Cid mandou aí, sobre o meio ambiente, tem que “meter o pau” nisso. E não tem isso não. Isso é política mesmo. E o Cid é muito esperto pra saber disso. E é bom lembrar que o Cid tem uma herança maldita. A herança do Tasso. É bom lembrar que essa herança é uma herança muito ruim em termos de personalismo. Então, eu digo isso (até o jornal O Povo um dia vai me botar pra fora, qualquer dia desse ele não me deixa mais escrever). Porque certamente eu vou dizer que esse tipo de personalismo na política é inaceitável. Ou entra dentro do contexto da aliança e aceita o debate dentro da aliança, e não fica com essas firulas personalísticas. A Dilma vai ter que ter um PT também nessa condição. Uma posição de saber se colocar diante do governo. De não se confundir com o governo. Foi isso o que aconteceu no nazismo. O partido se confundiu com o governo. Foi isso que aconteceu no stalinismo. O partido se confundiu com o governo. Então, nós temos que ter essa compreensão.
Por último, último mesmo, nós temos que examinar uma coisa. O mito Lula. Como é que o PT vai continuar, sobreviver, sem o mito. O mito tem um força integradora extraordinária, o mito tem uma força de coesão incrível. Mas, o nosso mito, a gente tem que compreendê-lo tanto na sua grandeza, quanto nas suas limitações. O Lula não é nenhum socialista. O Lula não sabe nem o diabo que é socialismo. E ele precisa dessa visão teórica e intelectual. E ele tem humildade suficiente para entender isso. Porque é um grande líder. Então, eu creio que esse mito precisa retornar ao PT para lhe dar a grande original, a grandeza do seu nascimento no Colégio Sion em 1980. O PT de hoje é um grande partido e ele pode ser um partido digno da sua estrela se ele voltar ao Colégio de Sion, muito obrigado.”
Enviado pelo editor do Blog da Dilma em Fortaleza, Luiz Edgard Cartaxo de Arruda Junior - E-mail: cartaxoarrudajr@gmail.com

Atrocidades cometidas pela ditadura de Pinochet

Com o artigo “Para nunca más vivirlo, para nunca más negarlo”, eis o que escreveu no O POVO terça-feira passada sobre a criação da Comissão Nacional da Verdade, o professor Pedro Albuquerque, advogado, sociólogo.
Com essas palavras o presidente Lagos, do Chile, em discurso de novembro de 2004, assumiu a responsabilidade oficial quanto às atrocidades cometidas pela ditadura de Pinochet, reveladas oficialmente pela Comissão da Verdade e Reconciliação. Parte desse feito o Estado brasileiro realizou. O Projeto de Lei 7376/2010 de iniciativa do então presidente Lula e que cria a Comissão Nacional da Verdade (CNV) está em curso de apreciação pela CE da Câmara dos Deputados, devendo posteriormente ir à decisão do Plenário. Forçoso é reconhecer que faltaram interveniências políticas mais efetivas da Presidência da República, dos partidos, dos grupos organizados, da sociedade, do Legislativo para que um tema dessa envergadura se transformasse numa questão abraçada pela sociedade. No novo governo o tema integrou os discursos de posse da presidente e da ministra Maria do Rosário: foi pedido ao Congresso Nacional a aprovação do PL 7376/2010, o que significa por o Estado, autor das atrocidades, no centro da exposição da verdade.
Que parte nos cabe nesse caminhar? A assunção da finalidade da CNV insculpida no PL7376/2010: examinar e esclarecer as violações de direitos humanos da ditadura a fim de efetivar o direito à memória e à verdade histórica e promover a reconciliação nacional. As narrativas das “vítimas”, ou seja, das famílias dos executados e desaparecidos, dos torturados e exilados, dos presos e exonerados, dos impedidos de
trabalhar e estudar devem ser o primeiro passo, para logo a seguir saber-se da narrativa do Estado e de suas providências. Sem a narrativa institucional teremos verdade incompleta e não haverá reconciliação.
Antes de tudo, porém, um pronunciamento público da presidente deve ensejar públicos pronunciamentos de comprometimento com a verdade do ministro da Defesa e dos comandantes militares. No Chile, o discurso do presidente afirmou que a prisão política e as torturas constituíram uma prática institucional do Estado que é absolutamente inaceitável.
Seguiu-lhe o comandante do exército, Gen. Juan Emilio Cheyre, ao anunciar o empenho institucional pela verdade, tendo enfatizado que as violações aos direitos humanos pelo Estado jamais e para ninguém podem ter justificação ética.
Por fim, um tema polêmico, o da punição. Quem pede punição para os combatentes da ditadura tergiversa. Esses já receberam atrozes e covardes punições. Quanto a punir os agentes do Estado, este é outro debate. Polêmico, pleno de incertezas e divergências. Será permeado, por certo, pelo embate entre as variadas correntes criminológicas.
Mas, punir não pode ser o fim. O que agora se impõe é a instalação da Comissão Nacional da Verdade para que a emergência da verdade se imponha como fim, pois esta não emergirá sob ameaças e a clarividência dela necessita. Pedro Albuquerque – Advogado, sociólogo e professor da Universidade de Fortaleza
dealbuquerqueneto.pedro@gmail.com
agora o que escreve nosso editor em:
Síndrome de Estocolmo
Luiz Edgard Cartaxo de Arruda Junior
Memorialista. Editor do blog da Dilma em Fortaleza Ce cartaxoarrudajr@gmail.com
Conclamo os companheiros: Valton, Airton Monte, Barbosinha e outros voluntários da pátria e peço até ajuda aos universitários para socorrer nosso camarada Pedro Albuquerque acometido de ataque da síndrome de Estocolmo. Olha a perola no O Povo 18/01/2010:“ Antes de tudo, porém, um pronunciamento público da presidente deve ensejar públicos pronunciamentos de comprometimento com a verdade do ministro da Defesa e dos comandantes militares.” Acuma? A verdade do ministro é fraude na constituição, é réu confesso. Depois que o Dr. Ulisses morreu botou a culpa nele. A pouco promoveu abaixo assinado entre ministros estrelados de todas as matizes para suprimir da Comissão da Verdade da lei a punição aos torturadores!
Querem anistia não só para os desaparecidos. E sim aos que fizeram desaparecer! Querem a permanência da impunidade e do anonimato. Autoanistia que o ministro da defesa insiste em fazer valer. Anistia a torturadores disso o Pedro não fala direito. Diz que é polemico. Tortura é crime hediondo e ponto final. Prefere falar da anistia chilena e nem agora da argentina que conseguiu enfim trancafiar o monstro do Vilela. Oh Pedro não é prioridade falar do Chile ou da Argentina. E sim a Condenação do Brasil pela Corte de San Jose! Isso sim que é importante e fundamental, atual... Mas não.
Como o Ministro Nelson Jobim disse que a corte da OEA não adiantavam de nada para o Brasil. O nosso camarada Pedro se omite. Vão dizer que é patrulha minha. Não é, ele teve o ataque da síndrome de Estocolmo mesmo é quando diz :” Mas, punir não pode ser o fim”. Como não pode? Pode e deve se for esse o objetivo não o, mas um fim. A corte de San José disse que se tem que castigar os torturadores. O que se quer é que a justiça seja feita. Eles tem que ter no mínimo sua face revelada, seu nome exposto.
Não é um desaparecido. Ele é desconhecido o não encontrado, porque ainda nem começou a ser procurado para prestar esclarecimentos. O Ministro da Defesa Nelson Jobim diz que a decisão da Corte de San José e nada é a mesma coisa. E por isso o amigo Pedro não escreve nada sobre San Jose. É isso a verdade que se deve seguir? Olha ai a síndrome de novo. A OEA é respeitadíssima o Brasil esta passando enorme vergonha diante do mundo. Se Lula tivesse começado a punir os torturadores poderia ter ganho o premio Nobel da paz, que por isso vai terminar ficando pra Dilma.
E a verdade Pedro do ministro dos militares é o gel Elito; não se envergonhar nem se vangloria dos desaparecidos da tortura.. E faz coro o ministro da defesa: nem retaliação nem exaltação... Ninguém quer nada disso. O que se quer é justiça. Não é revanche, vingança, troco, a volta do chicote de aroeira no lombo de quem mandou dar. Não é nada disso.
Podem ficar certo que a maior responsabilidade pela impunidade da tortura no Brasil vem dessa impunidade aos ditadores. Os torturadores debocham:” se soube-se que a Dilma seria presidente do Brasil teria feito um bilhete:” não se esqueça eu era o bonzinho.”

domingo, 23 de janeiro de 2011

Os blogueiros com Dilma Presidenta

A homenagem do Blog da Dilma e dos blogueiros a nossa presidenta Dilma Rousseff. Espalhe.

sábado, 22 de janeiro de 2011

VIDA DE PETISTA










Na infância, tem do vindo do interior, se escutavam as estórias que nossos pais contavam, sempre permeadas de um conteúdo moral destinado a auxiliar em nossa formação.
Nas lutas políticas tem muitas estórias a serem contadas, não importa quantos livros se publiquem ou quantas entrevistas sejam realizadas, lá no baú das lembranças haverá algo tão precioso a ser descoberto.
Nessas lidas pela construção de um país melhor para os brasileiros, tive contatos com políticos idealistas e de valores aos quais seriam capazes de sacrificar sua vida.
Ninguém chega a esse nível se não acreditar na força de suas idéias e no que elas representam.

Alguns se tornaram notoriedade, outros autoridades, outros estão no esquecimento e uma pequena parcela ainda acredita que não passou seu momento de lutar e que há sempre causas e valores a serem defendidos
Se a Constituição que é do documento mais importante do país é toda sustentada em princípios, aos quais a ofensa a um, qualquer deles, é capaz de ameaçar todo o conteúdo ali assegurado.

Assim também, as pessoas com valores morais e éticos internalizam e fazem destes princípios, regras que independente de lei ou de oportunidade são exercidos no dia-a-dia.
Não me pergunte quantos são assim, mas eles existem.
Estão por ai, talvez conheça algum.
Olhe bem.
Estas pessoas são raras e preciosas são suas vidas porque representam sentinelas, guardiãs da liberdade, da moralidade e da justiça.
Neste pequeno artigo, vou citar um nome que pode representar todas aquelas pessoas que tem esse perfil: GILNEY VIANA.
Quantas oportunidades, quantas propostas tentadoras, quantas lutas, quantas lutas e sempre inabalável na retidão de sua conduta.
É assim a vida de petista.
De petista de verdade, desses que acreditam que se pode fazer mais e melhor pelo Brasil e todos os brasileiros.
Hilda Suzana Veiga Settineri

Mídia Golpista quer demitir Fernando Haddad

Há mais de 2 anos, a Quadrilha de Golpista(PIG) tenta derrubar o Projeto de Educação dos Governo Lula e Dilma, representado pelo Ministro Fernando Haddad. Telejornais, programas de rádios, jornais e revistas continuam manipulando o povo, pois o PIG sabe que a pobreza terá mais oportunidade através do ENEM, SISU, PROUNI, PROJOVEM. Essa "Quadrilha" é inimiga de você, que acessa agora a internet e prestigiou o Blog da Dilma. Cuidado! Seja crítico. Veja o que disse Guilherme Barros do IG: " Dilma Rousseff já não esconde mais sua insatisfação com o ministro da educação Fernando Haddad. A pasta dele já tinha apresentado sérios problemas com o Enem, e nesta semana houve falhas no Sisu, sistema de distribuição de vagas em universidades públicas. Ainda assim, o ministro queria sair em férias, o que deixou Dilma extremamente aborrecida. Fernando Haddad continua no ministério por um pedido de Lula. Ele nunca foi o preferido de Dilma para o cargo. Se Lula liberar Dilma, Fernando Haddad pode cair nos próximos dias. Já se dá praticamente como certo que ele não estará mais no governo quando o carnaval chegar."

A falência do império Globo

Quando meu artigo "E o Império desabou" foi publicado na Tribuna da Imprensa, mostrando que a partir de 1996 a Globo entraria em franco declínio, e que em dez anos (2006) a Globo estaria não mais com os dois pés na falência, mas atolada irremediavelmente até o pescoço na falência, alguns serviçais e membros do bloco do contente acharam que isso era uma absurdo e que nada do que eu descrevia como rota de falência seria possível acontecer.
Dizia eu que a Globo estava pessimamente administrada, sendo comida e corroída por dentro, e que entre as mais de oitenta empresas do grupo nem vinte eram lucrativas. E o pior, prejuízos crônicos como rádios (80% dão prejuízo) e editora (que para cada ano de lucro tem dez de prejuízo) sequer podiam ser vendidas por se tratar de empresas estratégicas. E a própria galinha dos ovos de ouro (televisão aberta) vinha sendo pessimamente administrada, produzindo perdulariamente, por exemplo, capítulos de novela a cem mil dólares, quando jamais poderiam ultrapassar vinte mil dólares o capítulo.
A lógica dos "gênios" era o seguinte: Se um filme bom, para ser exibido em horário nobre, custa cem mil dólares e a Globo lucra com o filme mesmo custando tudo isso, logo os capítulos podem custar cem mil dólares. Só que esses "gênios" sequer raciocinaram que se os capítulos fossem produzidos a vinte mil dólares (e podem e devem ser produzidos a este custo) o lucro seria bem infinitamente maior.
Casos perdulários como este das novelas pululavam aos magotes pela Globo, num show faraônico inimaginável, sempre partindo da premissa de que a Globo seria lucrativa eternamente. E até permitiu-se sonhos e arroubos beirando a loucura como a finada Tele Montecarlo e outros delírios do gênero.
Dizia eu que a Globo não estava atentando para um detalhe muito importante, que o mesmo fator que havia impulsionado a lucratividade da Globo seria o mesmo que vestido de algoz conduziria a Globo à falência. Ou seja, o avanço tecnológico. Isto porque o avanço tecnológico representa opção, e qualquer opção que inclua a líder Globo implica em perda da própria líder. Vale dizer: O controle remoto, a antena parabólica, o vídeo cassete, o DVD, a Internet, a Tv a cabo, etc, tudo isso representa alternativa e perda de audiência e de faturamento para a Globo.
Ao invés da Globo focar nesta questão, entendê-la, e arranjar saídas, a Globo arrogantemente aprofundou a crise, contratou uma "especialista em falência (Mappin / Mesbla) e enfiou-se num beco sem saída de uma dívida impagável de cerca de dez bilhões de dólares, que nem em trinta anos a Globo conseguirá pagar esta dívida, mesmo com juros de pai para filho.
Com recursos próprios é inimaginável saldar a dívida. Atrair parceiros para dividir o prejuízo é improvável, pois existem poucos ricos burros e estúpidos herdeiros de império dispostos a perder tanto dinheiro a troco de nada. Resta à Globo explorar mais e mais a única saída possível: o Governo.
Só o governo, através do BNDES, Caixa Econômica, Banco do Brasil, Banco Central, fundos orçamentários e demais verbas públicas é que podem salvar a Globo da irremediável falência. por Roméro da Costa Machado

Entendo que não será possível reduzir a violência, sendo o Estado violento.






O Brasil com o Presidente Lula fez algo que se arrastava por anos, que é a construção de alguns presídios de segurança máxima. A medida é extremamente louvável mas, que não resolve o problema da superlotação ou insuficiência de unidades prisionais que respeitem os princípios constitucionais e se ajustem a proposta de ressocialização presente na Lei de Execução Penal.
Creio apropriado, já no início do governo Dilma Roussef que se implante junto com os Estados e Municípios um programa de construção de pequenos presídios, modernos e dentro da proposta de reinserção social do apenado. Os atuais presídios seriam destinados aos condenados com penas maiores, poderia ser melhorado o seu ambiente interno, sem os efeitos nocivos da superlotação.
Independente de partidos políticos, em vários estados já existe experiências interessantes e que poderiam ser multiplicadas. Assim, gostaria que os Deputados e Senadores, sem buscassem junto aos Estados e Municípios, propostas e depois, pudessem oferecer uma plano que contemplasse a todos como uma política nacional, e que viabilizassem os meios para que a Presidenta Dilma possa então, através da atuação de todos os Ministérios com intervenção na área da pessoa humana, pudessem implementar efetivamente.
Entendo que não será possível reduzir a violência, sendo o Estado violento. Tampouco vejo condições de melhorar uma pessoa confinando e submetendo a condições humilhantes. Não importa, nem o crime, nem o tamanho da pena. É e continuará a ser, sempre, um humano e que precisa que lhe respeitem a sua dignidade.
Uma política nacional voltada a construção, dotação de equipamentos e treinamento dos agentes, com o intuito de fazer do tempo de internação, uma oportunidade para que se melhore o caráter e se capacite o apenado para quando for devolvido ao meio social, possa sobreviver sem a necessidade de reincidir. Entendo que prefeitos, governadores e a União podem juntar esforços e resolver causas desencadeadoras de violência, de violação da dignidade humana.
Me perdoem, não sou especialista nessa área mas, ouço tanto disparate que resolvi sugerir algumas atitudes positivas. Será que é possível? Dizem que sempre há uma luz no final do túnel...
Hilda Suzana Veiga Settineri

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Ricardo Braga - Uma estrela vai brilhar

DIRETO DE BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL

GILNEY VIANA CONGRATULA BLOG DA DILMA PELA CONQUISTA TOP-BLOG 2010 NA CATEGORIA POLÍTICA!



Pedimos desclpas pela demora na postagem visto estarmos em trânsito - agora no RS - e nossas conexões não são das melhores.

Em breve mais vídeos de brasília!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O Caso Battisti

Enviado pelo Correspondente do Blog da Dilma em São Paulo - Julio Cesar Macedo Amorim
Isto É n˚ 2148 - por Leonardo Attuch – attuch@istoe.com.br
Deu na revista “The Economist”: na Itália, 22 mil trabalhadores da Fiat produzem 650 mil carros; em Minas Gerais, 9,4 mil pessoas entregam 750 mil automóveis. A diferença de produtividade é tão gritante que o presidente da companhia, Sergio Marchionne, insinuou que seria muito melhor transferir fábricas da Itália para países emergentes, como o Brasil e a Polônia.
Esse é o mundo das relações reais entre os países. Onde o calo aperta, a Itália depende cada vez mais do Brasil. No mundo da encenação política, o que se vê é uma suposta crise diplomática, em função do caso Cesare Battisti. Protestos de autoridades e manifestações diante da embaixada brasileira, em função da não extradição do ex-ativista italiano. A consequência direta de toda essa gritaria? Nenhuma.
É evidente, no entanto, que o caso Battisti não deve ser analisado apenas pela lente do pragmatismo. No custo-benefício, o Brasil não perde com a decisão, mas também não ganha nada. Onde estaria, então, a lógica da decisão? Trata-se, simplesmente, de uma questão de Justiça, por mais estranho que pareça.
Antes de chegar ao Brasil, Battisti viveu durante 14 anos na França, como um cidadão normal. Não era foragido, mas sim um homem abrigado pela “doutrina Mitterrand”, que concedia asilo a ex-ativistas que renunciassem à luta armada. Tinha endereço fixo e se integrou à sociedade francesa, sem que sua presença jamais despertasse qualquer desconforto no país vizinho.
Foi só com a chegada de governos de direita na França e na Itália que a doutrina Miterrand foi revogada. Battisti, então, fugiu para cá porque havia sido condenado à prisão perpétua por quatro assassinatos. Mas como foram seus processos? Condenações à revelia, em que a única prova era a confissão de um delator premiado. Battisti chegou a ser condenado por dois assassinatos simultâneos, em duas cidades diferentes. É possível assegurar que ele não matou nenhuma das quatro vítimas? Não. Mas também não é possível afirmar que ele foi o assassino. E foi justamente por isso que integrantes de organizações de extrema direita, que também mataram inimigos nos anos de chumbo italianos, foram inocentados. A Justiça daqueles tempos era uma justiça de exceção, ainda que a Itália fosse formalmente uma democracia. Portanto, Lula acertou ao não extraditá-lo. E Dilma não tem nada a temer. Dentro de poucos dias, ninguém estará falando do assunto. E haverá cada vez mais empresas italianas dispostas a investir no Brasil.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

UM PEDIDO PARA DILMA ROUSSEFF

LIBERTEMOS CESARE BATTISTI (modificado)

TURISMO E GENTE





Tem sido comum as pessoas compreenderem toda a extensão da cadeia de produtos e serviços relacionados ao turismo.
A ênfase dada pela mídia as grandes atrações e aos mega-eventos acabam produzindo na mente do gestor público a idéia de que para promover o turismo é preciso algo de outro mundo.
Não é assim.
Quem consome produtos e serviços de turismo são pessoas, com necessidades de qualquer outro ser humano.
Precisa se hospedar bem, alimentar-se, ter opções de lazer, segurança, saúde - ops!!! – mas, isso qualquer cidade deve oferecer.
É verdade, qualquer administração que pretenda desenvolver o turismo deve começar atendendo bem sua população.
Uma cidade com qualidade de vida atrai investimentos, desperta interesse de turistas.
A organização da cidade deve estar na pauta do administrador público, regulando e disciplinando condutas para que toda a coletividade possa auferir melhor dos benefícios do desenvolvimento.

Depois que houve a “descoberta” do turismo no Brasil, algumas cidades começaram a querer vender “árvore que fez sombra a João das Quintas” e tantos outros pretensos produtos que não possuem qualquer atratividade.
Foram tantas boas intenções que acabaram não produzindo o resultado que se poderia ter neste país que tem uma diversidade incrível, seja no seu próprio povo seja nas belezas naturais ou artificiais.
Eis então que agora 12 cidades foram escolhidas para sediar a Copa do Mundo de 2014 e o Rio de Janeiro para acolher a Olimpíada de 2016, obras pipocam por todo lado.
O Brasil está se tornando um canteiro de obras. Houve uma grande contribuição do governo Lula para que o Brasil fosse escolhido, desde a estabilidade econômica, política e pessoal do então Chefe de Estado.
A Presidenta Dilma Roussef tem a missão de realizar a tarefa mais gratificante e por isso mesmo a mais difícil: preparar o país e receber “nossos convidados”.
Ninguém tenha dúvida que as obras serão feitas e que o Brasil atenderá todos os requisitos exigidos.
O turismo terá um impulso fenomenal.
Mas, eu ainda não percebo nos governantes a preocupação com a qualidade de vida da população local.
Os eventos são poucos dias.
Impulsionam mas, será a qualidade de vida que irá fazer as pessoas alongarem suas estadias, retornaram e, principalmente, indicarem para outras pessoas uma visita.
Estou tentando dizer que, estando deixando de lado os maiores interessados nos próprios eventos, no turismo, no desenvolvimento como um todo, qual seja, a população local, grande parte alheia ainda, sem ter uma noção exata do que será e de como estes eventos de turismo esportivo podem influenciar melhorias na sua qualidade de vida.
Hilda Suzana Veiga Settineri

Doquinha leva peia e Coxinha fika bravo

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A força midiatica da blogosfera

O jornalismo aberto e franco é um dos trunfos da blogosfera. O internauta cansou das manipulações das revistas Veja, Época, IstoÉ, Rede Globo, SBT, RedeTV, TV Cultura, Folha de São Paulo, Estadão, O Globo, O Dia, portais UOL, Uai, Terra, IG, etc. O crescimento e a credibilidade da blogosfera progressista e de esquerda cresce a cada dia, e mostrou sua força por volta da cerimônia de posse da primeira presidenta do Brasil, Dilma Rousseff.

Editor Tião Simpatia no Altas Horas da Rede Globo

O maior portal da Dilma Rousseff na internet, o Blog da Dilma parabeniza o editor Tião Simpatia pela excelente apresentação no Programa Altas Horas, do Sérginho da Rede Globo. Tião é um grande defensor da Lei da Maria da Penha, que esteve também no Programa. O nosso querido Tião é da cidade de Camocim, localizado no interior cearense, mas reside atualmente em Fortaleza. Desejamos pleno sucesso!

TIÃO SIMPATIA - MARIA DA PENHA



Nosso amigo, Tião Simpatia no ALTAS HORAS!

DESASTRE AMBIENTAL





Quero inicialmente dizer que não sou xiita ambiental.
Concordo e adoto condutas consideradas equilibradas e que podem permitir a sustentabilidade.
Nestes dias, deparei-me estarrecida como cidadã e ser humano com o que está acontecendo, especialmente no Rio de Janeiro e também em São Paulo.
Longe de ser especialista, mas qualquer criatura de bom senso sabe que um morro, uma encosta quando dilapidada para realizar obras que sob o olhar bucólico pode parecer encantador, apenas está se preparando uma armadilha que precisa de um estopim para ser detonada.
Há quantos anos estão sendo construídas obras e alterando a geografia do terreno? Quantos presidentes passaram? Quantos governadores? Quantos prefeitos? Senadores, deputados e vereadores? Quanta omissão? Quanta conivência? O fato está ai: existe um limite, uma capacidade de absorção dos impactos que a ocupação humana pode impor ao meio ambiente, sem que gere conseqüências indesejáveis.
Chegou a hora destes lamentáveis desastres servirem para alertar outras cidades e estados , com situações semelhantes.
Enchentes, inundações são fatos naturais num país tropical, acho que todo governante deveria saber e, dentro da ótica da eficiência administrativa, tomar as medidas preventivas que pudessem minorar os efeitos do inevitável.
Qualquer riacho, qualquer córrego que transborde nas cidades brasileiras é uma calamidade.
No governo do Presidente Lula foi criado o Ministério das Cidades e mantido pela Presidenta Dilma Roussef, mais que liberar verbas, creio que seria conveniente fazer vigorar o Estatuto das Cidades, para todas as cidades, exigir-se plano diretor e políticas públicas de prevenção a eventuais desastres decorrentes de fatos naturais como chuva e seca.
Se o equilíbrio ambiental foi rompido – e todos sabem que sim – a melhor medida a longo prazo será adotar soluções criativas que permitam recuperar a condição de sustentabilidade.
Claro que, as soluções paliativas neste momento de sofrimento devem ser tomadas mas, seguidas daquelas que podem dar uma conformação que permita aos brasileiros, segurança.
Hilda Suzana Veiga Settineri

FORA REDE GLOBO!


Jornal Nacional: Dilma ri

Copiado do blog Escreva, Lola, Escreva

"O Jornal Nacional de sexta, dia 14 de janeiro, lá pelas 21 horas, cometeu uma manipulação grosseira. Eu não vi porque mal vejo TV, mas li reclamações aqui e ali (nenhum post em blog), e minha mãe veio me falar disso ontem. Parece que foi assim: o JN dedicou a maior parte de sua duração à tragédia causada pelas chuvas e aos delizamentos de terra no Rio. Foram longos minutos com muito choro, inclusive com muito sensasionalismo, com repórteres fazendo aquelas perguntas pertinentes de sempre: “Como você se sente ao ver sua família inteira morta?”. Um desespero só. Aí, no meio do nada, o JN corta pra falar de uma reunião ministerial de Dilma para aumentar o salário mínimo e para liberar dinheiro para as prefeituras atingidas pelas enchentes (veja aqui). No momento em que a narração em off da repórter começa a dizer “O problema com as enchentes ocupou boa parte da reunião ministerial”, a imagem que ocupa a tela passa a ser a presidenta gargalhando. Como se ela estivesse, obviamente, rindo da tragédia. Como se alguém pudesse rir de uma tragédia dessas.

"Pra quem acredita na velha ladainha da neutralidade dos telejornais, este exemplo (e é apenas um exemplo entre tantos outros) deveria servir pra mostrar que tudo é manipulação. A escolha dessa imagem, no meio de uma reportagem cheia de choro, contrasta com a cara de velório do apresentador e da repórter, e de tudo que veio antes e que virá a seguir no telejornal. E ela não está lá à toa. Ela quer passar uma mensagem: a de que Dilma é uma insensível, capaz de rir de 600 mortos. E também a de que um governo, de que o Estado, não faz nada além de rir da miséria alheia, enquanto a iniciativa privada é que realmente se preocupa com o povo, com suas campanhas de caridade à la Criança Esperança.

"Uma imagem dessas (risos no meio da tragédia) cairia mal a qualquer governante, até aos mais risonhos, como Lula. Mas em Dilma fica pior, e a Globo sabe disso. Quantas vezes, na campanha eleitoral, o JN selecionou alguma imagem de Dilma rindo? Vou chutar que nenhuma, porque uma Dilma gargalhante se chocaria contra o que a oposição dizia da candidata – que era durona, fria, mandona. Meio Greta Garbo, sabe? Greta, um dos ícones da história do cinema, nunca ria em seus filmes. E sua persona não era diferente: ela raramente aparecia sorrindo nas fotos. Daí que, pra divulgar a comédia Ninotchka, os produtores colocaram nos posters a chamada “Garbo laughs!” (Garbo ri!), como se fosse um fato inédito e de relevância mundial.

"É parecido com o que a Globo fez com a presidenta. Só faltou a legenda “Dilma laughs!”. Pois é, acabada a campanha, perdidas as eleições (para eles), a campanha continua. Ano passado tivemos o espetáculo das capas da Veja e sua atribuição relativa de culpa (a equação é simples; aprendam, crianças: enchente em SP é culpa da chuva, enchente no Rio é culpa do governo). Mal posso esperar algum desastre aéreo pra ver a risada da Dilma tomar novamente o Jornal Nacional."
Postado por Luciano Mano Negra

domingo, 16 de janeiro de 2011

FORA REDE GLOBO. A GLOBO SE F...


Produção e edição: Daniel Pearl - Blog da Dilma(Direto de Brasília)

A tragédia na mídia do PIG

A tragédia da região serrana do Rio me traz à lembrança o acidente aéreo com o avião da TAM, em São Paulo. O Presidente Lula foi culpado pela queda do avião. Foi assim, dessa maneira, que a mídia do PIG e os abestalhados resumiram aquela tragédia. Eles não podiam perder qualquer oportunidade para tentar evitar a reeleição de Lula em 2006. Não importava que o avião tenha tido problemas mecânicos, manetes em posição errada, que tenha havido falha humana, só interessava manchar a imagem do presidente Lula. A tragédia na região serrana do RJ está seguindo esse caminho: culpam o Lula ou é culpa da presidenta Dilma.
Mas há vários culpados por essa tragédia, vários, e são outros. Os responsáveis pelo aquecimento global; os prefeitos que permitiram e continuam permitindo grandes e pequenas construções nas encostas do morro; os deputados, senadores, vereadores, governadores, geólogos, geógrafos, engenheiros, construtoras e moradores que sabiam do risco de acarretar essa tragédia, mas não se importaram. Os ricos queriam morar em lugares paradisíacos, cercados de morros, vegetação, com muito oxigênio e sem poluição. As construtoras não se importaram em avaliar os riscos do terreno inclinado e dos solos frágeis, o impacto dos desmatamentos feitos para essas suntuosas construções nas encostas dos morro. Se o fizeram e sabiam dos riscos não se importaram porque iriam ganhar muito dinheiro, e apenas torcer para que não houvesse uma precipitação com um volume tão intenso. Desafiaram a natureza. Os mais pobres que constroem nas encostas dos morros fazem isso por ignorância, por falta de opção de moradia, e torcem para que nada lhes aconteça. A grande maioria das pessoas assiste às tragédias e catástrofes imaginando sempre que aquilo não vai acontecer a elas. As tragédias de Angra e de Niterói em 2010 não lhes serviram de alerta nem para que tivessem medo de morar em áreas de risco. Houve uma mudança muito significativa do clima no mundo, resultando em muitas e maiores tempestades a cada ano, mas muitos ainda não acreditam que isso é culpa da ganância dos países mais ricos, principais responsáveis pelo aquecimento global. Os ricos e insensatos desafiam a natureza e os mais pobres pagam caro, pagam com muitas vidas.
Muitos políticos brasileiros são cúmplices dessas tragédias. Na calada da noite fazem leis que agridem ainda mais o meio ambiente: diminuem as mata ciliares, as várzeas, e legalizam áreas de risco para moradias. Em 2009 e 2010 eu não vi nenhum senador ou deputado lá no Congresso Nacional cobrar ou propor projetos de leis para evitar tragédias como essa no Rio. Ao contrário. O mesmo aconteceu nas ALs estaduais. Mas o presidente Lula, juntamente com então ministra Dilma, hoje nossa presidente, apresentou o programa Minha Casa Minha vida: 1 milhão de moradias justamente para atender pessoas que estavam morando em áreas de risco. Foram os únicos que fizeram algo de concreto, os únicos que pensaram no povo, e no entanto hoje aparecem na mídia do PIG e nos blogs dos abestalhados como os culpados pela tragédia. O que vimos no Congresso foram discursos e mais discursos inflamados de ódio contra o governo Lula, vimos obstruções de votações importantes para melhor a vida do povo brasileiro e do país, vimos chantagens pelo poder. Por que os nobres senadores e deputados não apresentaram um projeto de lei proibindo construir e morar nas encostas dos morros? Porque isso salva vidas mas tira votos, é uma medida impopular. Áreas de riscos têm que permanecer intocadas, sem a presença do ser humano. Façam uma lei para valer: quem construir em áreas de risco, em áreas de proteção ambiental e em áreas de mananciais será multado e terá seu imóvel derrubado.
A mídia do PIG, tão palpiteira quando acontecem as tragédias, também não cobrou responsabilidade, atitudes e leis dos nossos nobres congressistas. E muito menos fizeram matérias sobre as imponentes construções em áreas de riscos. Só lhe importava investigar por que o ex-presidente Lula estava hospedado no Forte dos Andradas, e depois investigar outro problema que aflige milhões de brasileiros: os passaportes diplomáticos concedidos pelo Itamaraty aos seus filhos. E se o ex-presidente Lula tivesse baixado um decreto com essas proibições, a mídia imediatamente iria falar em autoritarismo, em ditadura da esquerda, em impeachment, a OAB iria contestar o decreto no STF, a oposição diria que isso tem de ser decidido no Congresso, que o Executivo atropelou o Legislativo, blá, blá, blá. São Paulo vive também uma tragédia, com alagamentos, enchentes, mortes. Mas a culpa em SP, para a mídia do PIG, é de São Pedro, que está nos castigando com esse volume imenso de chuvas. A cidade está imunda, lixo e entulhos são jogados nas ruas e lá permanecem. Os bueiros estão entupidos, bastam 10 minutos de chuva para São Paulo virar um caos. Os rios estão entupidos de lixo, o assoreamento é visível. Mas Serra, Alckmin e Kassab são poupados, ao invés de serem acusados de irresponsabilidade, incompetência e negligência. Afinal, eles são do PSDB/DEM, oposição ao governo Lula, ao PT, ao governo Dilma, e a mídia tem que preservar a oposição.
Jussara Seixas

ONÇA PINTADA

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