Sonho que as crianças, do mundo todo, possam dormir quentinhas, com suas barriguinhas cheias, longe de toda e qualquer agressão física, sexual, moral ou intelectual e que todas possam usufruir das alegrias de uma infância linda e protegida. Sonho que tenham um futuro maravilhoso. Não só as crianças de hoje, mas também seus filhos, os filhos de seus filhos e também os filhos destes. Sonho com um planeta protegido, com medidas que eliminem a cobiça que destrói nosso porvir!

domingo, 9 de janeiro de 2011

GARIMPO





Garimpo.
Quem já foi num desses garimpos que se abrem na floresta para colher algumas pepitas de ouro, podem atestar o sacrifício de bens e valores que passam despercebidos pela peneira e são descartados.
O esporte no Brasil é assim.
Em todas as modalidades ocorrem garimpos.
Isso ocorre por dois motivos: ausência de programa de acesso e projeto de desenvolvimento de modalidades.
Mesmo nas modalidades mais populares no Brasil não existem programas de acesso. Imaginem naquelas pouco difundidas.
Não se trata apenas de construir equipamentos esportivos, até porque o que se tem de quadras esportivas abandonadas ou mal utilizadas retrata que, independente da orientação partidária, carece o setor de planejamento.
Vamos sediar, só para citar, Copa do Mundo de Futebol e Olimpíada.
O Brasil possui mais de 170 milhões de brasileiros. Uma nação enorme e no ranking das federações perdemos para países minúsculos.
Poderia ser produto da casualidade ou da especificidade, se fosse a uma modalidade, mas são várias.
Nossos atletas de rendimento envelhecem sem que se façam sucessores através do arcaico processo de garimpagem.
Existe uma série de equívocos.
Presidentes de clubes que nunca foram atletas ou de profissões ligadas ao esporte, o mesmo se aplica a presidentes de federações, secretários de Estado, de Municípios e assim por diante.
Não é de estranhar que a primeira coisa que fazem é mostrar um calendário de eventos, de contratações, de construção de obras e assim por diante.
Estou escrevendo isso, aproximadamente três anos, antes da Copa do Mundo e quase cinco da Olimpíada, e, quase nada se encaminha para a renovação e a qualificação dos atletas levando a fatalística conclusão que iremos realizar eventos grandiosos, com sucesso, mas sem resultar no desenvolvimento da cultura esportiva e em programas de formação de atletas, de dirigentes, de treinadores, de preparadores físicos, etc.
Pode ser que aqui ou ali, se realize algo, mas, convenhamos, são ilhas, considerando que o Brasil é um país de dimensão continental e uma nação com aproximadamente 170 milhões de habitantes.
Marco Antonio Veiga

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