Que mora à beira do rio,

Me fazem tremer de frio.
Me fazem tremer de frio
Como os juncos da lagoa;
Feliz da araponga errante
Que é livre, que livre voa.
Que é livre, que livre voa
Para as bandas do seu ninho,
E nas braúnas à tarde
Canta longe do caminho.
Canta longe do caminho.
Por onde o vaqueiro trilha,
Se quer descansar as asas
Tem a palmeira, a baunilha.
Tem a palmeira, a baunilha,
Tem o brejo, a lavadeira,
Tem as campinas, as flores,
Tem a relva, a trepadeira,
Tem a relva, a trepadeira,
Todas têm os seus amores,
Eu não tenho mãe nem filhos,
Nem irmão, nem lar, nem flores.
Castro Alves, Tragédia no Lar
espetacular essa poesia.
ResponderExcluirfala fundo na alma.
toda vez que eu leio ou ouço essa poesia me emociono.
maravilha.
Eu sou essa garça triste.
ResponderExcluirLINDÍSSIMA POESIA...TOCANTE...
ResponderExcluirmt legal realmente espetacular,gosto mt dessa poesia.
ResponderExcluirNEM DAQUI Á UM MILHÃO DE ANO NASCERÁ OUTRA MAGIA IGUAL AO GRANDE CASTRO ALVES!! ESTA POESIA MEXE COM A ALMA DA GENTE!!! LINDA,LINDA,LINDA!!!
ResponderExcluir