Eu sou como a garça triste
Que mora à beira do rio,
As orvalhadas da noite
Me fazem tremer de frio.
Me fazem tremer de frio
Como os juncos da lagoa;
Feliz da araponga errante
Que é livre, que livre voa.
Que é livre, que livre voa
Para as bandas do seu ninho,
E nas braúnas à tarde
Canta longe do caminho.
Canta longe do caminho.
Por onde o vaqueiro trilha,
Se quer descansar as asas
Tem a palmeira, a baunilha.
Tem a palmeira, a baunilha,
Tem o brejo, a lavadeira,
Tem as campinas, as flores,
Tem a relva, a trepadeira,
Tem a relva, a trepadeira,
Todas têm os seus amores,
Eu não tenho mãe nem filhos,
Nem irmão, nem lar, nem flores.
Castro Alves, Tragédia no Lar
Sonho que as crianças, do mundo todo, possam dormir quentinhas, com suas barriguinhas cheias, longe de toda e qualquer agressão física, sexual, moral ou intelectual e que todas possam usufruir das alegrias de uma infância linda e protegida. Sonho que tenham um futuro maravilhoso. Não só as crianças de hoje, mas também seus filhos, os filhos de seus filhos e também os filhos destes. Sonho com um planeta protegido, com medidas que eliminem a cobiça que destrói nosso porvir!
quinta-feira, 22 de abril de 2010
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ONÇA PINTADA
UM BLOG ONDE EU POSSA ENSINAR O POUCO QUE SEI E APREENDER MUITO, COM TODOS OS QUE FIZEREM UMA VISITA, NÃO DEIXEM DE COMENTAR, OK
espetacular essa poesia.
ResponderExcluirfala fundo na alma.
toda vez que eu leio ou ouço essa poesia me emociono.
maravilha.
Eu sou essa garça triste.
ResponderExcluirLINDÍSSIMA POESIA...TOCANTE...
ResponderExcluirmt legal realmente espetacular,gosto mt dessa poesia.
ResponderExcluirNEM DAQUI Á UM MILHÃO DE ANO NASCERÁ OUTRA MAGIA IGUAL AO GRANDE CASTRO ALVES!! ESTA POESIA MEXE COM A ALMA DA GENTE!!! LINDA,LINDA,LINDA!!!
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