Sonho que as crianças, do mundo todo, possam dormir quentinhas, com suas barriguinhas cheias, longe de toda e qualquer agressão física, sexual, moral ou intelectual e que todas possam usufruir das alegrias de uma infância linda e protegida. Sonho que tenham um futuro maravilhoso. Não só as crianças de hoje, mas também seus filhos, os filhos de seus filhos e também os filhos destes. Sonho com um planeta protegido, com medidas que eliminem a cobiça que destrói nosso porvir!

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Primeiras impressões

Quando chega próximo ao período eleitoral, sentimos um impulso demasiado intenso em assistir os primeiros programas para conhecer a história de vida dos candidatos.
Fiquei no primeiro dia, impressionada. Os candidatos da direita conservadora apareceram suaves e atenciosos, achei que ao final lerei em alto e bom som, algum pensamento marxista, tal era sua devoção com a divisão social dos benefícios do desenvolvimento.
Tenho comigo que existem dois modelos de gestão em jogo, aqui em Cuiabá: um trazido das lutas e movimentos populares e outro que é a conservação do modelo empregado desde muito tempo.
Não coloco em cheque honestidade e nem a qualidade da formação de nenhum candidato, mas, a forma como pretendem direcionar seus atos e a quem irá beneficiar. Nisso reside a diferença de uma proposta apresentada por alguém forjado nas lutas, do IPTU, por exemplo. Isso nos dá segurança de que implantar o IPTU progressivo e o orçamento participativo são mais que promessas ou discursos, estão impregnados nas convicções e na história de luta. Falar de atendimento básico em saúde é muito mais que visitar unidades, diagnosticar problemas e determinar estudos. São vidas humanas que são tratadas e vidas humanas a serviço do tratamento das pessoas.



As homenagens a Cuiabá, de nascidos ou adotados encantou. Vejo diariamente o patrimônio histórico ir sendo demolido, alterado e as mesmas pessoas que fazem o discurso da “cuiabania” permitem que a história de nossa gente vá sendo apagada em nome do interesse econômico, apenas. É preciso ter autenticidade e coragem para propor um modelo que preserve e de valor econômico a estes bens e motive aos seus proprietários a mantê-los. Vejo diariamente ônibus lotados em que transportam pessoas, sem qualquer respeito, impondo preço e forma de prestação. Há quanto tempo esses problemas persistem e porque não se tem licitação?



 Quem estas empresas do transporte coletivo estão apoiando? Vejo com salutar interesse a implantação de uma empresa pública que sirva de parâmetro para a comparação de qualidade de serviço e de preço. Quero, nestas primeiras impressões, que seja discutido o que será feito com o aterro sanitário, se teremos coleta seletiva e a água? Mais cara e mais rara? Bom, espero que aos poucos o programa eleitoral vá revelando as estranhas facetas que dissimulam o verdadeiro interesse de empresários em gerir a coisa pública. Principalmente um que nunca se envolveu questões como a venda da Sanecap e agora diz que o preço da venda foi de “banana”, acho que não. O único banana é aquele que quis comprar, não comprou e se omitiu no processo.

Hilda Suzana Veiga Settineri

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