O turismo religioso ou por motivo religioso
em todo o mundo movimenta economias.
Pensem quantas pessoas vão anualmente a
Israel, a Meca, ou Aparecida do Norte.
Não se trata de fazer da fé um negócio.
É preciso que se respeitem as convicções religiosas, seus dogmas e seus
ensinamentos.
Quando se fala em turismo é o deslocamento voluntário de pessoas
e que resultam no consumo de bens e serviços.
Fala-se, portanto, em
organização, estruturação e parceria entre o poder Público e cada uma das
religiões para, nas suas atividades em que envolvam deslocamento de pessoas
vindas de outras cidades, estados ou países, sejam aqui acolhidos da melhor
forma, com informações e segurança.
City tour, por exemplo, é possível se criar
um caminho da fé, aonde as pessoas que virem de outras cidades possam conhecer
da Igreja Católica, os vários templos e que além da finalidade religiosa, tem
uma riqueza na sua arquitetura e historicidade. Deve-se pensar também, nos
templos evangélicos e seus eventos, enfim, sem qualquer preconceito, envolvidos
numa cultura de paz, o Poder Público deve chamar para colaborar aquele segmento
que possui a maior e melhor capacidade de fazer as transformações sociais.
Inegavelmente as Igrejas possuem um papel
relevante na geração de empregos e renda quando ocorrem as festas ou eventos
religiosos e, por isso, a presença do Poder Público ao lado, como parceiro ou
facilitador, pode contribuir para que os eventos cresçam, se multipliquem e,
sem desprezar o sentido religioso, possam ajudar o Município. Importante
destacar que as regiões onde acontecem os eventos religiosos, naqueles dias
especificamente passam por uma tranqüilidade e o nível de segurança é muito
maior. Existe de fato esse poder pedagógico da fé para reduzir as tensões
sociais e implementar a cultura de paz. Infelizmente, em Cuiabá, o Poder
Público não tem sido o parceiro, o colaborador ideal para potencializar ainda
mais as atividades e contribuir para a melhoria da qualidade de vida através
dos caminhos da fé.
Hilda Suzana Veiga Settineri
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