GOSTAMOS DE FUTEBOL, SOMOS APAIXONADOS. SOMOS PETISTAS.

Estive lendo as publicações que estão nos sites, nos jornais e vi e ouvi algumas notícias no rádio e na televisão, especialmente em função da Copa das Confederações, evento futebolístico que antecede a Copa do Mundo de 2014.

 Sem qualquer dúvida, uma conquista para o Brasil que teve o empenho e a competência do governo através do então Presidente Lula. 

É a segunda vez que iremos sediar. 1950, no Rio de Janeiro, no Maracanã, perdemos para o Uruguai. Choramos.

 Guardamos uma explosão de alegria que aconteceria em 1958, na Suécia. Queríamos mais e 1962, no Chile.

 O desejo de ter a posse definitiva da Taça Jules Rimet, tropeçou na Copa da Inglaterra.

 Chegamos a Copa do México, em 1970 e, lá construímos a história do Tri, de uma seleção que jogava e encantava.

 A Taça Jules Rimet era definitivamente nossa. Depois se abriu um longo período sem conquistas e que foram superadas na Copa dos Estados Unidos, em 1994 e a Copa da Coréia e Japão, em 2002.

 Somos o único país com tantos títulos. 

Construímos lendas que estão presentes no imaginário de cada brasileiro. 

O sentimento de 1950, nunca foi esquecido.

 Foram várias tentativas mas que devido a situação que o país atravessava, principalmente, com sua economia e credibilidade, não fomos contemplados.

 Estou recordando isso porque sou petista e sei que sem as conquistas do governo Lula, não seríamos sede. 

Não teríamos a chance de ganhar algo que nos falta.

 E, dizem por ai, que não gostamos de esporte. Logo nós que nascemos dentro de um estádio e que integramos as massas de trabalhadores. Desses que vão aos estádios de ônibus ou de metrô e com o ouvido colado no rádio e olhos na partida, grita e suspira a cada lance. Somos petistas. Somos apaixonados. Extravasamos nossas alegrias. Somos povo. Imagino quantos brasileiros estão economizando, junto o dinheiro para o ingresso do primeiro jogo numa dessas arenas esportivas que estão sendo construídas ou reformadas em todo o país, outros, mais saudosistas querem assistir a ultima partida, levar para casa um souvenir, uma lembrança. Essa é a cara do Brasil. Perdemos, ganhamos, nunca desistimos de nossos sonhos. Assim também são cada um de nós, petistas. 

Não renegamos sonhos, nem fugimos da luta. Somos corajosos, ousados. Imaginem para as elites conservadoras um presidente-operário ou então uma mulher-presidenta, só mesmo o PT pode fazer isso. Nessas entrelinhas, quero dizer que senti a nossa Presidenta emocionada ao falar. Pareceu que teve vontade de chorar. Eu imagino. Nessas tantas fontes de “informação” que visitei hoje, muitas delas, não acreditavam ou até sugeriam que o Brasil renunciasse o direito de sediar. Queriam que assinássemos um atestado de incompetência. Nesses anos que antecedem aos grandes eventos que o Governo Lula conseguiu e que o Governo da Presidenta Dilma vai realizar, com certeza, houveram dificuldades, erros e acertos, mas não perdemos a direção. Será difícil para as elites aceitarem mais essa. Não tem jeito, podem anotar. Tudo isso, metaforicamente, será mais alguns gols que o Partido dos Trabalhadores está marcando. 2013, o treze é apenas uma coincidência, mas é ai que começa a frutificar e, espera-se que os melhores frutos sejam colhidos em 2014 e 2016. 

Hilda Suzana Veiga Settineri