O então presidente do PTB, Roberto Jefferson, que controlava os Correios, considerou que o Governo não o protegeu e ao partido de forma adequada, e deu uma entrevista à Folha (*) em que, pela primeira vez, usou a palavra “mensalão”, associada a Dirceu.
Quem mandou fazer a fita foi Carlinhos Cachoeira, para vingar Demóstenes Torres.
Quem faz essa acusação é Ernani de Paula, ex-prefeito de Anápolis, que foi derrubado da Prefeitura numa operação de grampos desaparecidos, como os que parecem ter a marca de Carlinhos Cachoeira e Demóstenes Torres.
Cachoeira foi preso na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal.
Ernani de Paula foi casada com uma suplente de Demóstenes.
Ela assumiria o lugar dele no Senado, se Demostenes saísse do PFL, entrasse no PMDB, e assumisse, como combinado, o cargo de Secretário Nacional de Justiça, uma espécie de vice-Ministro da Justiça.
Demóstenes não foi nomeado e acredita que Dirceu foi quem vetou o nome dele.
Este ansioso blogueiro entrevistou Ernani de Paula esta semana.
Ele fala deste vídeo e do outro, que deu início ao enfraquecimento de Dirceu: aquele em que Valdomiro Diniz, então funcionário da Loteria do Rio, pede dinheiro a Cachoeira.
O vídeo foi exibido dois anos depois, quando Diniz trabahava com Dirceu.
Ernani de Paula fala também de seu amigo de infância em Mogi das Cruzes, São Paulo, Valdemar da Costa Neto.
Valdemar era do PR, partido de José Alencar, candidato a vice de Lula.
Atingir Valdemar passou a ser um dos objetivos – segundo Ernani –, porque era uma forma de atingir Alencar, Lula e Dirceu, que particiou de reuniões com Valdemar, durante a campanha.Eis os trechos principais dessa conversa do ansioso blogueiro com Ernani:
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