Se existia dúvida quanto à inclusão da revista Veja no rol dos que serão investigados pela CPI do Cachoeira, a partir do vazamento na internet do inquérito que foi enviado ao Congresso pelo ministro do STF Ricardo Lewandowski, tal duvida virou pó.
Quem deu o furo foi o controverso site Brasil 247, que tem comprado briga com a Veja, com blogs progressistas, reacionários e que, entre seus colunistas, conta com figuras antagônicas como o petista José Dirceu e o tucano Artur Virgílio.
A importância do furo é tão grande e o conteúdo do inquérito tão explosivo que o Jornal Nacional citou a fonte, de onde eclodiu uma cachoeira de acusações contra o já exangue Demóstenes Torres e o governador Marconi Perillo, que mantém ar impoluto apesar da lama que já lhe chega à cintura.
E é aí que entra a revista Veja, apesar de, por enquanto, continuar de fora dos telejornais. A publicação aparece mal na fita, ou melhor, nas fitas das gravações da Polícia Federal que figuram no inquérito.
#Vejagolpista vai ecoar no Congresso?
Pela segunda vez nas duas últimas semanas, a revista Veja é destaque no twitter. Com a hashtag #vejagolpista, ela hoje ocupou os primeiros lugares na rede social a partir de 17h45. Na quarta-feira passada (18), a publicação da famiglia Civita também ostentou por vários minutos o primeiro lugar no Brasil e entre os mais comentados no mundo. Na ocasião, com a hashtag #vejabandida.
O vídeo criminoso do Hotel Nahoum
Com sacadas criativas e muitas dicas de leitura, os ativistas digitais demonstraram toda sua indignação com uma revista que virou sinônimo de golpismo e bandidagem – nada tendo a ver com jornalismo. Os últimos vazamentos das escutas da Operação Monte Carlo da Polícia Federal instigaram esta revolta. Eles comprovam as estreitas ligações entre o mafioso Carlinhos Cachoeira e a direção da Veja.
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Veja: jornalismo ou cumplicidade?
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Não está em pauta, na CPI do Cachoeira, o sigilo de fontes jornalísticas.
Ninguém se interessa em saber qual foi a fonte do senhor Policarpo Júnior, da Veja, para os oito anos de matérias bombásticas, com gravações de diálogos escusos e revelação de supostos negócios ilegais.
Não tem interesse, porque todos já sabem: Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, o “empresário de jogos”.
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