Veja fala, mas não explica ligação com Cachoeira
Texto do diretor Eurípedes Alcântara é ambíguo; ao dizer que jornalistas correm riscos quando publicam grampos ilegais, pode deixar implícita a mensagem de que Policarpo Júnior foi abandonado; reflexão é longa, mas evasiva
247 – Prestes a ter seu diretor de sucursal em Brasília, Policarpo Júnior, e seu publisher, Roberto Civita, convocados por uma CPI, a revista Veja enfim se defendeu. Mas preferiu fazê-lo fora da revista. O texto, assinado por Eurípedes Alcântara, foi disponibilizado apenas na internet. E toca na questão que deve levar os editores de Veja ao Congresso: as relações da revista com fontes criminosas, mesmo sem citar o nome de Carlos Cachoeira.
Em resumo, o argumento de Veja se baseia nos seguintes pontos: (1) maus cidadãos podem prestar boas informações, (2) o que define a publicação ou não é o interesse público e (3) grampos ilegais só devem ser publicados se o prejuízo social, com a não publicação, for maior.
Uma CPI para a revista Veja
Enviado por luisnassif
Coluna Econômica - 22/04/2012
O delegado Paulo Lacerda tinha tudo para ser um ícone do funcionalismo público. Funcionário exemplar, foi responsável pela transformação da Polícia Federal em uma organização eficiente e peça chave na luta contra a corrupção e o crime organizado.
A virada da PF foi o primeiro alento, para o cidadão comum, de que o crime organizado poderia ser combatido de forma eficiente pelo Estado.
Nomeado para a ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), estava pronto a repetir o trabalho na PF e a dotar o Sistema Brasileiro de Inteligência (o SISBIN, a coordenação das diversas agências públicas no combate ao crime organizado) em uma organização exemplar.
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/uma-cpi-para-a-revista-veja
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/uma-cpi-para-a-revista-veja
Editor da Veja no comando de Serra
Por Altamiro Borges
Sem maior estardalhaço – talvez para não apimentar ainda mais a CPI do Cachoeira, que poderá desnudar as promíscuas relações da mídia no país –, a Folha noticiou nesta semana que o editor de Brasil da Veja, Fábio Portela, deixou o seu régio cargo para integrar o comando de campanha de José Serra à prefeitura paulistana. Ele assumirá a coordenação de imprensa do candidato tucano.
Veja mente, mente, mente; descaradamente, mente!
Ética jornalística: uma reflexão permanente
Eurípedes Alcântara, Diretor de Redação de VEJA
“A ética do jornalista não pode variar conforme a ética da fonte que está lhe dando informações. Entrevistar o papa não nos faz santos. Ter um corrupto como informante não nos corrompe.”
Investigações da Polícia Federal apontam relações
muito suspeitas entre a redação da Veja e o
esquema de Carlinhos Cachoeira
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CPI da mídia?
Recheada de anúncios, a última edição da Veja esmera-se em representar à perfeição a mídia nativa. A publicidade premia o mau jornalismo. Mais do que qualquer órgão da imprensa, a semanal da Editora Abril exprime os humores do patronato midiático em relação à CPI do Cachoeira e se entrega à sumária condenação de um réu ainda não julgado, o chamado mensalão, apresentado como “o maior escândalo de corrupção da história do País”.
Recheada de anúncios, a última edição da Veja esmera-se em representar à perfeição a mídia nativa. A publicidade premia o mau jornalismo. Mais do que qualquer órgão da imprensa, a semanal da Editora Abril exprime os humores do patronato midiático em relação à CPI do Cachoeira e se entrega à sumária condenação de um réu ainda não julgado, o chamado mensalão, apresentado como “o maior escândalo de corrupção da história do País”.
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