Alô Cuiabá, alô Mato Grosso...
Chegou o
momento de implantar a Lei 12.527 (Lei da Informação). Nada de protelar,
engavetar ou omitir.
O cidadão contribuinte tem o direito de saber como estão
sendo geridos os recursos públicos.
Não é somente disponibilizar em dados.
É
preciso que seja informação, pois nem todos possuem conhecimentos técnicos ou
jurídicos de determinadas matérias.
A chegada da tecnologia da informação é
fundamental mas, insuficiente.
Nem todos têm o efetivo acesso a computador
internet e domínio das ferramentas disponibilizadas.
Ainda em 2012, quando
trabalhava junto ao gabinete do vereador Lúdio Cabral, do PT, foi elaborado e
encaminhado ao vice-prefeito no exercício da função, um anteprojeto para que o
alcaide analisasse e o transformasse em proposta do Executivo e fosse enviada a
Câmara.
O anteprojeto visava criar um conselho municipal de transparência e
controle social, com maior participação da sociedade.
Certamente os escabrosos
casos que o atual alcaide tem relatado, embora seja um continuador da
administração anterior, poderiam ser evitados.
Dizem por ai que “bom cabrito não berra” então como continuador da
administração passada, creio que o alcaide deveria tomar atitudes mais
objetivas, entre elas, enviar a Justiça para a responsabilização
administrativa, civil e penal dos autores das situações que estão a gerar
prejuízos ao Município.
Não adianta justificar-se não tomando medidas.
Repare bem que não sou eu quem está acusando
ao antigo alcaide, mas, uma série de entrevistas e matérias publicadas em
diversos sites em que se apresenta a situação atual como decorrente de algo
feito ou não acabaram causando transtorno e/ou prejuízos ao Município.
Não se
pode esquecer que o atual alcaide estava abraçado e aprovava o chamado “poeira
zero”, a venda da SANECAP, enfim, batia palmas e tecia loas ao seu antecessor.
Agora,
ao que tudo indica irá adotar os programas do governo federal – menos mal, pois
devido a intransigência dos antecessores vários programas não foram implantados
e outros foram apresentados a sociedade como do Município, como é o caso do
Segundo Tempo.
Será que implantando os projetos e programas do governo federal
o alcaide irá dar o crédito?
Indicar qual é a efetiva contrapartida do
Município?
Tem muitas obras sendo feitas
em Cuiabá cuja origem ou fonte de financiamento é do governo federal e sei lá,
parecem que se esqueceram de mencionar.
A Lei de Informação obriga os gestores
públicos a esmiuçar claramente isso, para que qualquer cidadão compreenda e
possa reconhecer comprometimento, méritos e principalmente intervir solicitando
correções ou esclarecimentos em situações nebulosas.
Repare que a maioria, nem todas, das
informações vem organizada (disposta) de tal modo que apenas uma parcela da
população pode compreendê-la, isso é intencional e a Lei de Informação
sancionada pela presidenta Dilma quer afastar essa prática.
Marco Antonio Veiga
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