
Quando se vê, sem qualquer pudor, o agente público promovendo a liquidação do patrimônio público, me parece que devemos voltar as ruas e como já foi feito no passado, através da mobilização “cassar” essa autorização ao gestor que se sente INCOMPETENTE para administrar uma companhia de águas e por isso quer vendê-la.
O discurso vendista é falso.
Quem compra não investe, quer lucro. Se a privatização fosse boa, o transporte de Cuiabá seria de primeiro mundo, por sinal, creio que seja interessante lutar pela criação de uma companhia pública para administrar essa linha e frota de ônibus tipo BRTs, por que se cair na mão dessas empresas atuais...
sei não.
Mas, voltando a tese da água, o alcaide desafortunadamente ainda não teve a coragem de dizer que o seu antecessor deixou uma herança maldita e que agora precisa vender o patrimônio para fazer caixa.
Vamos ver a qualidade dos vereadores e quais vão seguir o canto das sereias e quais serão fiéis ao seu compromisso de defesa do interesse público.
Não há como ficar em cima do muro.
De um lado encontra-se o interesse público e do outro o interesse comercial.
Os vereadores que são do PMDB devem perguntar ao Senador Requião porque re-estatizou a SANEPAR?

Enquanto isso, empunha a bandeira da defesa do interesse público o vereador Ludio Cabral do PT.
Sem qualquer favor, quero dizer o nome aqui de outros vereadores e partidos que são contra a venda, bem como me reservo o direito de dizer quem vai votar a favor da liquidação do patrimônio do povo cuiabano.
Se for vendida a culpa não será apenas do vice-prefeito no exercício da função, mas partilhada por todos aqueles que votarem a favor ou se absterem.
Hilda Suzana Veiga Settineri
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