Era uma correria de fotógrafos e cinegrafistas, de jornalistas e assistentes de imagens de um lado para outro, todos suados e com as roupas em desalinho, tamanha correria, atrás da confirmação de que o prefeito Chico Galindo estaria visitando o local, para perguntar-lhe sobre a visita do JN no ar por nossa cidade.
Não, infelizmente a reportagem não era sobre alguma nova pesquisa científica, ou de procedimentos revolucionários em novos tipos de tratamento.
Tratava-se de retratar o caos que as administrações municipais (Cuiabá e Várzea Grande) e estadual da saúde de Mato Grosso permitiram que o atendimento de urgência destes municípios alcançasse.
Um total descaso ao nosso povo.
Populares afirmavam que o distinto prefeito estava no local e os jornalistas sedentos por um furo, não mediam esforços atrás do alcaide que não aparecia.
Muitos começaram a afirmar que o mesmo teria se evadido, escondido em um rabecão que foi visto deixando o local em velocidade.
A midia local teve que se conformar com a entrevista com o prefeito de Várzea Grande e esperar a matéria do JN!.
Galindo nem aparece no JN no ar, só o Tião da Zaeli.
Se quiser ver a reportagem que passou no JN clique aqui.
Luiz Antonio Franke Settineri - SAROBA
Veja as repercussões no Midia News:
"Tanto dinheiro sendo roubado...", diz paciente ao JN
Telejornal da Rede Globo exibiu caos no atendimento do Pronto Socorro de Várzea Grande
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MidiaNews/Divulgação
O Jornal Nacional mostrou o caos, fruto da incompetência administrativa, em Várzea Grande e Cuiabá
DA REDAÇÃOMato Grosso ganhou novamente as manchetes nacionais, nesta sexta-feira (21) à noite: o Jornal Nacional exibiu reportagem especial sobre o caos no atendimento médico no Pronto Socorro de Várzea Grande.
O principal noticiário da Rede Globo mostrou cenas deprimentes e dignas de um campo de concentração: pacientes feridos, espalhados pelos corredores, sem atendimento de qualidade.
A auxiliar de cozinha Carla de Arruda, que teve que levar uma cadeira ao PS de Várzea Grande para se acomodar, resumiu bem a situação: "A gente se sente um lixo. Porque tanto dinheiro sendo roubado e o sistema de saúde essa calamidade".
A situação no local já era ruim e piorou depois que o teto do PS de Cuiabá ruiu. Os pacientes da Capital tiveram que ser encaminhados para a cidade vizinha.
O prefeito de Várzea Grande, Tião da Zaeli (PSD), admitiu que não tem condições de repassar dinheiro ao hospital. "O déficit mensal é de R$ 500 a R$ 600 mil por mês", disse.
Superlotado, Pronto-Socorro de VG não recebe pacientes
Por decisão da Justiça, casos de emergência irão para hospitais particulares
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MidiaNews
Pronto-Socorro não poderá mais receber pacientes para internação, até regularizar sua situação
DA REDAÇÃOA Justiça determinou que os 54 pacientes internados no box de emergência do Pronto-Socorro de Várzea Grande sejam transferidos para hospitais da cidade e da Capital, independentemente de serem conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS).
A liminar foi concedida ao Ministério Público Estadual (MPE), autor do pedido, por meio da Promotoria de Justiça da Cidade Industrial.
Na decisão, proferida na quinta-feira (20) pelo juiz Jones Gattass Dias, o Estado também ficou proibido de promover novas transferências de pacientes para o Pronto-Socorro, até que o atendimento na unidade seja normalizado, sob pena de multa diária de R$ 1 mil.
Na ação, o promotor Rodrigo de Araújo afirma que, desde o fechamento das portas do Pronto-Socorro de Cuiabá, as transferências de pacientes para o Pronto-Socorro de Várzea Grande estão ocorrendo, sem que houvesse qualquer planejamento para acomodação e atendimento dessas pessoas.
"Se não bastasse a transferência dos pacientes de Cuiabá, todos os enfermos que chegam do interior do Estado, e de outros Estados, estão sendo encaminhados diretamente para o Pronto-Socorro e Hospital Municipal de Várzea Grande, o que já atingiu o seu limite de funcionamento e não suportará a demanda", ressaltou o representante do Ministério Público.
O promotor afirmou ainda que o impacto financeiro causado ao Pronto-Socorro com essas internações desordenadas não está sendo considerado pelos gestores públicos de Cuiabá e da Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Além disso, ele ressaltou que a unidade de Saúde passa por sérios problemas de ordem financeira, uma vez que os recursos destinados à Fundação de Saúde de Várzea Grande, instituição mantenedora do Pronto-Socorro, não estão sendo repassados pelo Estado regularmente.
"Em virtude da falta de recursos na unidade, existem sérias denúncias já em investigação na Promotoria de Justiça de que médicos e funcionários estariam com seus salários atrasados, bem como que pacientes e funcionários estariam fazendo uma espécie de 'cota' para a aquisição de materiais e insumos mais simples, como medicamentos e faixas", disse.
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