Celso de Castro Barbosa à CartaCapital: “Fui censurado e injuriado”
A demissão de dois profissionais da revista de História da Biblioteca Nacional semanas após a publicação de uma resenha favorável ao livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr – fato que despertou a ira de parlamentares do PSDB, alvo de denúncias na obra – colocou o veículo no centro de uma polêmica sobre uma suposta intervenção do partido no caso. A demissão foi apontada na imprensa na coluna do jornalista Elio Gaspari, na Folha de S. Paulo, da quarta-feira 28.
Publicado em 24 de janeiro, o texto do jornalista Celso de Castro Barbosa [na íntegra, abaixo] foi alvo críticas de tucanos, que liderados pelo presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), ameaçaram processar a publicação, editada pela Sociedade de Amigos da Biblioteca Nacional (Sabin) e que da Biblioteca Nacional recebe apenas material de pesquisa e iconografia.
Como resultado, a revista retirou a resenha do ar. “Fui censurado e injuriado”, diz o jornalista em entrevista a CartaCapital.
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Ação do comando do PSDB numa redação
Por dispensar mais comentários, transcrevo na íntegra, abaixo, a nota publicada hoje pela coluna do jornalista Elio Gaspari na Folha de S.Paulo e em O Globo sob o título PATRULHA E CENSURA.
É sobre a demissão do jornalista Celso de Castro Barbosa e do editor, historiador Luciano Figueiredo, da revista História, publicação da Biblioteca Nacional, depois que o repórter escreveu uma crítica ao livro “A Privataria Tucana”, de autoria do também jornalista Amaury Ribeiro Jr.
O livro é a mais completa radiografia das privatizações promovidas pelos governos tucanos (1995-2002). É, também, o 1º que traz as mais completas provas e documentos que mostram correligionários tucanos, amigos, parentes próximos e afins do sempre candidato tucano (a prefeito, governador, presidente…) José Serra teriam recebido vultosas propinas e vantagens naquele processo.
José Serra tentou desqualificar o livro, classificou-o como ‘lixo”, mas nada conseguiu. Lançado há meses o livro continua um dos campeões nacionais de vendagem.
A demissão de Celso de Castro Barbosa, lamentável sob todos os aspectos, ocorreu depois que o presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE) denunciou e fez um escarcéu contra a crítica. Abaixo, a íntegra da nota publicada Elio nos jornais que publicam sua coluna hoje:
PATRULHA E CENSURADiga qual foi a publicação onde aconteceu isso:
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