Ainda que a contragosto - o que até as pedras sabem - o governador Geraldo Alckmin (PSDB) está envolvido até o pescoço na campanha de José Serra a prefeito este ano. Articulou no Palácio dos Bandeirantes, participou das prévias, retirou candidaturas de prefeituráveis (as que lhe foram possíveis, de seus secretários estaduais Andrea Matarazzo e Bruno Covas) e o nosso ex-presidente FHC vem falar da participação do governo federal no apoio ao candidato do PT a prefeito de São Paulo, o ex-ministro da Educação, Fernando Haddad.
O ex-presidente FHC agora vem com a história de que o governo federal pode se quebrar se entrar de cabeça na campanha de Fernando Haddad. A lei, ex-presidente FHC, permite não a participação institucional do governo em campanhas eleitorais, mas de seus integrantes que queiram e decidam participar em atividades de disputa eleitoral fora do expediente.
O ex-presidente FHC agora vem com a história de que o governo federal pode se quebrar se entrar de cabeça na campanha de Fernando Haddad. A lei, ex-presidente FHC, permite não a participação institucional do governo em campanhas eleitorais, mas de seus integrantes que queiram e decidam participar em atividades de disputa eleitoral fora do expediente.
Ou será que o governador Alckmin e o prefeito paulistano Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB, agora PSD) na ótica de FHC violaram a lei? Eles dedicaram 24h do dia nas últimas semanas à campanha para José Serra vencer a prévia do PSDB - quase perdeu, venceu no limite, 52% dos votos - e à pré-campanha eleitoral tucana na capital.
Serra renunciou em 2006; agora "não vai deixar a cidade na mão", diz FHCPrimor mesmo de declaração de FHC ao participar da prévia foi sua afirmação de que José, caso se eleja prefeito - o que acho difícil - sabe que não poderá deixar o cargo, como fez em 2006: "Não é o caso. Ele não vai deixar a cidade na mão. Todo mundo sabe o que houve em 2006, as circunstâncias que o levaram a deixar o cargo. A população entendeu e aprovou, tanto que votou nele para governador".
Aí temos, primeiro, o reconhecimento tucano de que José deixou "a cidade na mão". Segundo, o ex-presidente se contradizendo logo depois ao propor a adoção de prévias para escolha do candidato tucano a presidente em 2014.
Como o PSDB não tem outros postulantes ao Planalto naquele ano que não José Serra e o senador Aécio Neves (MG), o ex-presidente FHC torna-se assim o 1º a reconhecer, quase explicitamente, de público, que José Serra, caso se eleja, só vai esquentar a cadeira de prefeito. Usá-la como trampolim e renunciar de novo depois de um ano e quatro meses de mandato.
Leiam, também, o post-destaque do dia, José Serra racha o PSDB e obriga tucanos a aceitá-lo como candidato a prefeito.
Como o PSDB não tem outros postulantes ao Planalto naquele ano que não José Serra e o senador Aécio Neves (MG), o ex-presidente FHC torna-se assim o 1º a reconhecer, quase explicitamente, de público, que José Serra, caso se eleja, só vai esquentar a cadeira de prefeito. Usá-la como trampolim e renunciar de novo depois de um ano e quatro meses de mandato.
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