As comunicações em todos os tempos
tiveram papel importante.
Certamente o episódio historicamente mais conhecido
esteja relacionado ao surgimento da Maratona, quando, após a vitória foi
solicitado a um mensageiro que fosse à Atenas comunicar a vitória.
De várias
formas as mensagens foram sendo enviadas e recebidas.
Evoluíram.
Superaram a
dimensão espaço-tempo e chegaram a comunicação virtual.
Desnecessário dizer que
aqueles que transmitem a informação têm um dever quase sacro de fidelidade,
embora isso constantemente tenha sido violado.
Nesse cenário de modernidade e
ao mesmo tempo, de uma posse dos meios de comunicação quase feudal, surgiram os
blogs.
Devido a vanguarda e por não estar sujeitos ao controle da “grande”
mídia fomos chamados de sujos.
O Blog da Dilma e outros blogs trataram de
mostrar algumas verdades ocultadas pela imprensa tradicional, principalmente no
período eleitoral.
Imagine a revolta dos senhores detentores dos meios de
comunicação ao perceberem que estava sob risco a sua credibilidade, a
capacidade de “criar verdades” e fazer resultados em processo eleitoral.
Os blogs e outros meios de comunicação
derivados do desenvolvimento passaram a constituir-se em mídias alternativas.
Crescem.
Multiplicam-se e atuam pontualmente contra a criação artificial de verdades.
A grande rede de blogs tem um alcance midiático inimaginável e se tornou um
centro de discussão e formação de opinião.
Sempre fomos defensores da liberdade de expressão e também da
responsabilidade por aquilo que afirmamos.
Blogueiro livre jamais vai defender
a censura ou aceitar meias-verdades, dissimulações ou utilização a construção
de personalidades a serviço de causas obscuras.
Os encontros que tem sido
realizado pelas mídias alternativas discutem os mais variados temas com o
propósito de contribuir para o encaminhamento de soluções a dilemas ou ao
atendimento de necessidades, além de socializar a experiência de cada blogueiro
com os demais.
Desde a última eleição presidencial podemos afirmar, sem
qualquer medo, que somos formadores de opinião – não manipuladores – e, por
isso, é difícil dizer quem não visitou um blog ou outra ferramenta das
tecnologias de informação.
As pessoas querem ler, querem ouvir, ver e saber que
aqueles que transmitem a informação possuem compromisso com a verdade e não compromisso
com os detentores dos meios de comunicação tradicionais, muitas vezes,
vinculados a estranhos compromissos.
O Blog da Dilma sente-se envaidecido de
ter colaborado com o desenvolvimento desse novo e livre meio de informação.
Hilda Suzana Veiga Settineri
Hilda Suzana Veiga Settineri
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