Aproxima-se mais um Programa de Eleições Diretas, o PED e como o título prenuncia é a pior forma de eleições, tirando todas as outras.
A geração pós 64, do milênio passado (como somos velhos), cansou das eleições indiretas e o Partido dos Trabalhadores decidiu, em Congresso, que todos seus dirigentes, do local ao nacional, seriam escolhidos diretamente. Com os votos de todos os filiados até a data de 1 ano antes da realização da eleição.
O PED 2013 terá algumas mudanças decididas em nosso último Congresso. Mudanças fundamentais que deverão nortear o Partido, renovar suas lideranças e re significar representações de gênero, étnicas e etárias em nossa agremiação, re empoderando-as de acordo com suas reais participações no Partido.
A partir do PED 2013, as mulheres que garantiam 30% das direções terão - mesmo que à 'fórceps' - que ocupar a metade das mesmas a partir da próxima direção.
Uma questão que não está clara na resolução, que acho que deverá ser controlada pelas DM's, quando houverem Zonais, pelos DE's, nas cidades com DM's e pelo DN em relação aos DE's é a equidade também nos cargos majoritários. O ideal é que a metade dos cargos também seja proporcional.
Um Diretório Municipal não será equânime se houver discrepância de gênero nos cargos majoritários, assim como nos DE's e no DN!
Outra questão que atrapalha a democracia em nosso PED diz respeito à distribuição dos cargos em comissão, os famosos CC's.
As proporcionalidades nos PED's não são respeitadas na distribuição dos cargos o que desequilibra a força das tendências - sempre em favorecimento da eventual 'maioria', privando a(s) minoria(s) de sua real representação. Dou o exemplo do Mato Grosso, onde apesar de seus aproximados 60% dos votos, na Secretaria de Educação abocanhou quase 100% das indicações nas diversas cidades do Estado.
O CC é um eleitor/divulgador daquele que é responsável por sua indicação, logo, desequilibra as forças para as eleições futuras se não respeitada a proporcionalidade.
Urge no PT resolver esta questão!
No mais, volto a dizer, o PED é a pior forma de eleição, tiradas todas as outras. Não precisamos extinguí-la mas sim democratizá-la ainda mais, cada vez mais, respeitando - como manda nosso Estatuto - as minorias, evitando que se extinguam por práticas anti-democráticas.
Hilda Suzana Veiga Settineri
A geração pós 64, do milênio passado (como somos velhos), cansou das eleições indiretas e o Partido dos Trabalhadores decidiu, em Congresso, que todos seus dirigentes, do local ao nacional, seriam escolhidos diretamente. Com os votos de todos os filiados até a data de 1 ano antes da realização da eleição.
O PED 2013 terá algumas mudanças decididas em nosso último Congresso. Mudanças fundamentais que deverão nortear o Partido, renovar suas lideranças e re significar representações de gênero, étnicas e etárias em nossa agremiação, re empoderando-as de acordo com suas reais participações no Partido.
A partir do PED 2013, as mulheres que garantiam 30% das direções terão - mesmo que à 'fórceps' - que ocupar a metade das mesmas a partir da próxima direção.
Uma questão que não está clara na resolução, que acho que deverá ser controlada pelas DM's, quando houverem Zonais, pelos DE's, nas cidades com DM's e pelo DN em relação aos DE's é a equidade também nos cargos majoritários. O ideal é que a metade dos cargos também seja proporcional.
Um Diretório Municipal não será equânime se houver discrepância de gênero nos cargos majoritários, assim como nos DE's e no DN!
Outra questão que atrapalha a democracia em nosso PED diz respeito à distribuição dos cargos em comissão, os famosos CC's.
As proporcionalidades nos PED's não são respeitadas na distribuição dos cargos o que desequilibra a força das tendências - sempre em favorecimento da eventual 'maioria', privando a(s) minoria(s) de sua real representação. Dou o exemplo do Mato Grosso, onde apesar de seus aproximados 60% dos votos, na Secretaria de Educação abocanhou quase 100% das indicações nas diversas cidades do Estado.
O CC é um eleitor/divulgador daquele que é responsável por sua indicação, logo, desequilibra as forças para as eleições futuras se não respeitada a proporcionalidade.
Urge no PT resolver esta questão!
No mais, volto a dizer, o PED é a pior forma de eleição, tiradas todas as outras. Não precisamos extinguí-la mas sim democratizá-la ainda mais, cada vez mais, respeitando - como manda nosso Estatuto - as minorias, evitando que se extinguam por práticas anti-democráticas.
Hilda Suzana Veiga Settineri
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