Sonho que as crianças, do mundo todo, possam dormir quentinhas, com suas barriguinhas cheias, longe de toda e qualquer agressão física, sexual, moral ou intelectual e que todas possam usufruir das alegrias de uma infância linda e protegida. Sonho que tenham um futuro maravilhoso. Não só as crianças de hoje, mas também seus filhos, os filhos de seus filhos e também os filhos destes. Sonho com um planeta protegido, com medidas que eliminem a cobiça que destrói nosso porvir!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

QUE ATIRE A PRIMEIRA PEDRA






O cenário das últimas eleições foi muito estranho, aliás, desde que se facultou as coligações, ideologia e programa de partido passaram a segundo plano.
Ideologia, para alguns nem existe mais, para outros, é uma teorização idealística impossível, utópica.
Partidos políticos passaram a ser base de lançamento, receptáculo de aventureiros que circulam ora em um partido ou coligação e imediatamente depois, de acordo com a conveniência e os interesses, estão a apoiar aquele que antes faziam oposição.
Ouve-se muito de que a população não está interessada em política.
De fato é verdade e, seria insana se fosse de outro modo.
No jogo de cartas marcadas, já se sabe com antecedência possíveis conchavos, negociatas e acordos obscuros e nada se pode fazer.
Dali, brotam os candidatos urgidos pelos interesses e pelas conveniências, sem qualquer afinidade com as causas, as bandeiras que serviam de ponte para se chegar ao eleitor.

Ainda falta muito para as próximas eleições e grupos se articulam e negociam, alheios a população e aos filiados dos partidos, como senhores feudais decidem o futuro.

Não demorará e estranhas composições estarão sendo colocadas ao eleitor, para serem sabatinados através do voto, mas para que não ocorra perigo no resultado cegam o discernimento e a informação ao eleitor – tem apenas de votar nesse ou naquele.

Lembra muito aquelas provas objetivas que, quando não se sabia qual seria a resposta certa, se fechava os olhos e marcava aquela que a sorte recomendava.
Todos aqueles valores que se aprende desde cedo, no ambiente do lar, tem estranhas interpretações e justificam atos abomináveis.

A continuar assim, é melhor extinguir os partidos, que os candidatos sejam independentes, talvez ai, se possa encontrar uma saída contra os feudos que se transformaram os partidos, onde a vassalagem é exercida pelos filiados, sem qualquer capacidade de opor ou contestar decisões. Na minha cidade (Cuiabá) e tenho certeza, tantas outras no Brasil o cenário das próximas eleições, pelos senhores feudais, está sendo traçado silenciosamente para ser imposto, primeiro aos filiados e posteriormente a toda a sociedade.
Hilda Suzana Veiga Veiga Settineri

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