O REFRIGERANTE ENCANADO

Faltam poucos dias para as eleições. Algumas situações tem sido muito claras. A primeira é a aprovação do modelo de governo implantado por LULA e o acolhimento da indicação de DILMA PRESIDENTE para sucedê-lo. O segundo é o vale-tudo na busca do voto. Acusações e promessas.
A situação presidencial caminha inexoravelmente para a vitória de Dilma Presidente no primeiro turno e isso implica na derrocada de partidos conservadores, de estruturas construídas para a perpetuação das elites. Acreditando na alienação das classes populares a “indústria da promessa” entra em ação. São tantas.
A sandice beira ao hilário. Aguardo ansiosamente o momento que irão prometer encanar em cada residência construída durante o governo LULA, refrigerante encanado. Acredito ainda, que de acordo com a preferência do eleitor, será permitida a escolha da marca e do sabor. A situação, como disse, desse teatro do absurdo, deixa qualquer um perplexo. Não se perguntam como “encanar o refrigerante”, nem quanto custará ao país, ao Estado... Querem ganhar apenas. Ainda que seja a qualquer custo.
Não satisfeitos, quando alguém na população diz que não bebe refrigerante, rapidamente, o candidato se prontifica: “Não tem problema, vamos criar uma rede que sirva também para outros tipos de bebida”. Emenda, “qual é o tipo de bebida que gostaria?” “Uisque, do bão”. Prossegue, o cão de ato vil, “Não tem problemas, vamos promover um acordo de importação com a Escócia do melhor”. Enfático, o mestre da falácia promete, promete... Por fim, insiste: “mas, para que isso aconteça vocês tem de me levar para o segundo turno”. Um gaiato no meio do povo pergunta: “Ô seu Zé, segundo turno não resolve. Pede ai, também uma prorrogação”.
A comicidade dessas situações de vida real me lembram, a proposta do teatro em que quer levar a platéia a refletir, a identificar nas personagens a feição e a história de tantos que fazem da mentira e da enganação uma arte de sobreviver politicamente. Com efeitos camaleônicos se metamorfoseiam e procuram rejuvenescer nas teses neo-liberais, como se dali brotasse um elixir milagroso.
Diante do espelho, em trajes de Narciso , inquire: “espelho, espelho meu... existe alguém mais mentiroso do que eu? NÃO! Sentencia o mágico objeto. Insatisfeito ainda, ousa perguntar: “Existe algum mais maldoso do que eu”. NÃO! Vocifera o espelho. Cheio de si, o cão de ato vil, diz mais uma pergunta: Se você fosse votar, escolheria Dilma ou Eu? O infalível espelho responde: DILMA. Ouve-se seguido o som de estilhaços que teimam em repetir para o aturdido cão de ato vil: DILMA. Multiplicado pelas inúmeras partes que foi fracionado. É preciso saber reconhecer, não apenas a derrota, mas a vontade soberana do povo brasileiro.
O cão de ato vil, ainda não desistiu. Continua belicosamente a planejar o que fazer. Daqui a pouco, podem esperar, virá mais uma “maravilha” dessa mente doentia que teima em tentar corromper a vontade do cidadão livre por meio de promessas. O antídoto aos efeitos do cão de ato vil é o voto, multiplicado, todo dia mais um, para ao final serem milhões e tornar estéril essa espécie raivosa e que sorrateiramente irá tentar atingir mais pessoas para sobreviver politicamente.
Chegou a hora das pessoas de bom-senso fazerem a diferença. Ainda que preferissem não se manifestar, no entanto, é preciso. Mais uma vez. Cole o nome DILMA PRESIDENTE no peito, no seu Estado o nome dos candidatos que se juntam com LULA nesse apoio nacional, para assegurar a continuidade dos avanços com o esforço de todos.
por Hilda Suzana Veiga Settineri