Em 2011, não se sabe se com ou sem conhecimento destes mesmos personagens, são atacadas as torres gemeas do Word Trade Center! No Paraná Blogs fizeram esta postagem:
O outro 11 de Setembro foi ainda mais brutal
Calcula-se que resultou em 40 mil mortos – tão covardes como as do World Trade Center, em Nova York.
A diferença é que, naquele caso, os americanos eram os agressores, ao menos colateralmente, alinhados em emoção e logística aos assassinos.
A América transforma hoje num parque de diversões, com direito a hot dog e souvenirs, o ground zero da barbárie perpetrada pela Al Qaeda, mas não se inquieta nem um pouco em lembrar a carnificina patrocinada pela Casa Branca no Chile que Pinochet assumiu.
11 de setembro de 1973: Salvador Allende, presidente eleito, é derrubado por um golpe militar tramado nos gabinetes de Washington e apoiado operacionalmente pela CIA.
Henry Kissinger, que era o ministro do Exterior (Secretário de Estado, se diz nos EUA) na administração Richard Nixon, já se resignou a confessar mil vezes a interferência americana na política chilena, com vistas a derrubar Salvador Allende.
Documentos referentes à Operação Condor – a conspiração que visava a extirpar a ferro e fogo os traços de qualquer resistência antiamericana do México para baixo – mostram que as ações clandestinas e ilegais tinham apoio da ditadura brasileira.
Me lembro que meu vizinho de andar, em Ipanema, um coronel que a gente desconfiava ser graduado agente do SNI, cruzou comigo no elevador dias antes do golpe em Santiago, maleta na mão, apressado, a caminho do exterior.
Pode ser só uma coincidência.
O presidente Allende era socialista – e um democrata. Ser socialista já bastava aos brucutus da reação para justificar a quebra da ordem democrática. A direita republicana dos EUA ajudou e bateu palmas. Jornalões brasileiros gostaram da faxina ideológica. Implantou-se uma ditadura fardada que fuzilava os dissidentes a sangue frio.
Os norte-americanos acham que os ditadores deles são melhores que os ditadores que são contra eles; que os mortos deles valem mais do que homens, mulheres e crianças que a América mata ou ajuda a matar.
No Chile ontem, no Iraque e no Afeganistão hoje.
Os americanos têm o mundo no umbigo.
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