
CAMINHOS E ENCRUZILHADAS
Já me contaram a história da figueira frondosa que se projetou além das árvores medianas. A moral dessa história relata que sobre a sombra dessa espécie, tudo míngua e não cresce. Outras, em que determinadas lideranças insistem em questionar ao espelho com uma pergunta que faz eco na carcaça em forma de globo situada pouco acima do pescoço: espelho, espelho meu – existe alguém mais competente do que eu? E o espelho que não é doido, confirma evidentemente. A vida esse dom divino para alguns e para outros, prodígio da natureza tem, por mais prolongada que a existência, data para findar. A figueira tomba, a vaidade e a presunção se revelam e desnudos e caídos. As grandes lideranças deste país estão com os cabelos grisalhos – quando não tingidos – com o rosto carregando em cada sinal uma história linda. Estéreis não produziram e não terão no futuro, seguindo a tradição, pessoas para reverenciar seus feitos. Podem até ter nome de rua – dessas que toda hora um cão teima em ficar urinando, de praças que pombos naturalmente depositam seus excrementos sobre os bustos feitos em bronze. Tanta demonstração de culto a personalidade. Tanta alienação. A república com vícios monárquicos que teimam em ver o mundo girar ao redor do umbigo. Quando uma estrela surge no firmamento quebrando a hegemonia da mesmice, ainda ousam ridicularizar da experiência. A estrela vai se assentando e logo, às vistas vão se desvelando e pode-se observar o nascimento de tantas outras e logo o céu não mais se encontra recoberta com o breu da ignorância e da vaidade. A estrela do PT,

por Hilda Suzana V eiga Settineri
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