O deputado Guilherme Maluf se apresenta e tece argumentos contra a privatização e pela criação de uma CPI para investigar a situação da SANECAP.
A situação parece estranha pois, seu discurso pode projetá-lo como virtual candidato ou sepultar suas pretensões e transformá-lo em uma espécie de “rainha da Inglaterra”.
Veja bem, um dos mais fervorosos defensores da privatização é o vereador Antonio Fernandes (PSDB) e outro é o suplente Leonardo de Oliveira.
Se conseguir compor os quatro vereadores, possivelmente significa o rompimento com o alcaide e a perda de “secretarias e alguns cargos” ofertados em troca de apoio.
Veremos nos próximos dias a validade da presidência e a capacidade de argumentação do Presidente do PSDB cuiabano.
De um lado ficará claro se terão candidatura própria ou serão arregimentados para compor o plantel que dará sustentação ao alcaide do PTB e pode significar o definhamento do partido em Cuiabá.
Imaginemos que o Deputado Guilherme Maluf consiga a unificação de discurso e atitude dentro do PSDB, então já haveriam 4 vereadores favoráveis a revogação da lei e pela instalação de uma CPI.
A contar com o vereador Ludio Cabral (PT) que é declaradamente contra toda e qualquer tentativa de vender o patrimônio público, seriam 5 assinaturas.
Analisando ainda, o posicionamento do Senador Pedro, também considerando a sua liderança partidária, talvez seja capaz de Taques, que é Presidente Estadual do PDT, que possui e vereadores – Advair Cabral e Toninho de Souza fazer com que estes dois vereadores revejam a sua decisão.
Vale dizer que o Vereador Toninho de Souza já se manifestou-se arrependido de ter participado da aprovação, mas é preciso verificar se possui também disposição para aderir ao movimento.
Nesse caso já seriam, obviamente no mínimo seis vereadores favoráveis a instalação de CPI e contra a privatização.
Considerando que o Vereador Domingos Savio (PMDB) votou contra é de supor que mantenha sua posição e de que venha a assinar o pedido de CPI, mas, o movimento contra o que se denominou “pacote da maldade” ainda aguarda a decisão de mais vereadores, bem como a manifestação público dos partidos políticos sobre esse processo de vendagem da coisa pública.
De nossa parte, estamos na luta, afinal, não se trata nem de ser legal, é preciso que qualquer ato público seja moralmente defensável.
Hilda Suzana Veiga Settineri
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