O sopro frio do minuano...
O minuano, para quem não é do sul, trata-se de um vento contínuo, suduoste, de origem polar, que varre as coxilhas do Rio Grande. Muito comum no inverno dos gaúchos, também sopra para esfriar argentinos e uruguaios. O vento “congela os ossos”, produz uma sensação térmica terrível. Impetuoso, entra pelas frestas das janelas e portas fechadas.
Mas, como diz o poeta, o “(...) minuano vai correndo doidamente, e o próprio frio aquece o coração da gente (...)”. Vejam todos os versos a seguir (e o vídeo da música, interpretada por José Cláudio Machado, mais abaixo).
Quando sopra o minuado
Minuano tá soprando, assobiando nesta noite
Troperiando seus fantasmas, troperiando
E as almas vão passando cavalgando redomões
Fantasmas do passado no tropel das tradições Bis
(Levanta gaúcho, todos precisam andar
Minuano está chamando e o Rio Grande precisa escutar)
Venham comigo voar com o minuano
Na galopada destas almas pêlo duro
Neste tropel em que se unem gerações
E as velhas tradições dão o rumo do futuro
E o minuano vai correndo doidamente
E o próprio frio aquece o coração da gente
E o coração todo abre e se expande
Pra que entre em nosso sangue
O próprio sangue do Rio Grande
OBRIGADA Charles Bakalarczyk por poder clonar teu texto
O baixinho se encontra aí no sul enfrentando o minuano bravamente. Nós aqui em Cuiabá!
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