Houve um tempo em que me ofereci para trabalhar de graça. Sim, de graça. Sem salário ou qualquer benefício, apenas para demonstrar capacidade e qualidade capazes de, no mês seguinte, me assegurar um emprego. Não me lembro de quantas portas foram fechadas. O não era como um eco que insistia em propalar-se. Minha cabeça, nessas horas me impelia a aceitar qualquer coisa. Esqueci o tempo dos bancos escolares, dos estágios, dos cursos extracurriculares. Tudo o que queria era uma oportunidade.
Quando Luiz Inácio Lula da Silva propôs a criação de empregos os céticos zombaram como se o sonho fosse uma quimera. Passados alguns anos, a economia melhorou e começaram a surgir oportunidades. Retomaram-se os cursos profissionalizantes e o país, nesse momento, é um canteiro de obras. Usinas hidrelétricas, rodovias, ferrovias em construção ou sendo reformadas. A construção civil está em ebulição, um boom ocorre no segmento. A indústria readmitindo e o campo produzindo muito e gerando empregos e renda para a sociedade.
A história, no entanto, é lição que não pode ser esquecida e por isso, com a credibilidade do governo petista de Luiz Inácio Lula da Silva, o Partido dos Trabalhadores apresenta Dilma Roussef como continuadora dos projetos e programas de Lula e com a determinação de ampliar as conquistas, como o PAC e o programa Minha Casa, Minha Vida.
Ainda me lembro das filas de desemprego e de quem era o governo da época, por isso, nada de Lero-Lero que Quero Presidente. Não me entusiasmam essas propostas mirabolantes. Quero sim, um Brasil mais igualitário. Meu voto e de tantos outros brasileiros se destina a afastar o fantasma. Nunca mais aos vendedores de ilusões.
POR Hilda Suzana Veiga Settineri
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