Sonho que as crianças, do mundo todo, possam dormir quentinhas, com suas barriguinhas cheias, longe de toda e qualquer agressão física, sexual, moral ou intelectual e que todas possam usufruir das alegrias de uma infância linda e protegida. Sonho que tenham um futuro maravilhoso. Não só as crianças de hoje, mas também seus filhos, os filhos de seus filhos e também os filhos destes. Sonho com um planeta protegido, com medidas que eliminem a cobiça que destrói nosso porvir!

domingo, 17 de outubro de 2010

REFLEXÕES COM ZE DO PEDÁGIO





Zé Pedágio tem tentado de todos os modos da fé, da moral e da ética. O que não se sabia e veio a tona foi alguns acontecimentos relacionados a sua família, onde a bandeira supostamente defendida por ele, ao que parece, teria sido violada pela sua cônjuge. Claro, esses assuntos devem ser resolvidos no âmbito da família, desde que não estivessem em julgamento moral todos aqueles que um dia disseram-se a favor da descriminalização e não da realização do aborto. Descriminalizar é não punir.
A realização depende da fé religiosa, moral e ética tanto da pessoa da mulher quanto do médico que se disponha a praticar o ato. Baseado nas afirmações de Zé Pedágio sua esposa deveria ser criminalizada pelo ato que confessou ter realizado. Não sei o que dirão agora todos aqueles religiosos que se apressaram em apoiá-lo e induzir o voto de fiéis que acreditavam na boa-fé e na justa intenção de proteger a vida. Não sei também, como irão se referir a PL 122, quando Zé Pedágio já se declarou a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo e nenhum daqueles religiosos que o apóiam se pronunciaram. Há um brocardo, um ditado popular de que “quem cala consente”. Que estranha essa ética que um tudo pode? Que moralismo é esse?
A rigor, segundo a Constituição de 1988, casamento é reservado, ou seja, pode ser celebrado entre duas pessoas de sexo diferente. Qualquer lei ordinária aprovada e mesmo que sancionada pela Presidência, será declarada inconstitucional. Claro, o ato pode decorrer de Emenda Constitucional, contudo, é mais difícil uma aprovação. Não vejo necessidade da aprovação do “casamento”, creio que a melhor solução será apenas o reconhecimento civil de um contrato de convivência, estendendo a ele os direitos civis do casamento. Fato, alias que a jurisprudência tem acolhido. Zé Pedágio utilizou a religiosidade, a fé, a moral e a ética atribuindo fatos a DILMA PRESIDENTE. E agora ZÉ PEDÁGIO? A máscara caiu!
Essa do aborto, Zé Pedágio, na sua família pode? Eu sei. É terrível! Confessa! Vai dizer que não sabia? Mas, como se foi contada em sala de aula? E, agora Zé Pedágio? Sei que tens dons camaleônicos mas, as sua expressão assusta mais que as “carrancas do Rio São Francisco”. Não precisa dizer nada. Deixa às águas do velho Chico levar. Vai. Vai ao mar ao encontro das terras que carregas as bandeiras. Vai e arruma emprego numa dessas transnacionais. Vai, mas deixa as carrancas no velho Chico, esse patrimônio não vais querer também privatizar. Não me contes, camaleão, que se tornou socialista e quer reestatizar? Quer também realizar programas de distribuição de rendas, tu que andas as chamava de bolsa miséria? É Zé Pedágio quantas perguntas. Melhor seria votar sem perguntar. Vais, sobe e diz que vai acabar com o pedágio em São Paulo e apoiar a extinção dos pedágios no resto do país. Sei que não pode. Compromisso. A gente entende.
Zé Pedágio está ficando verde. Camaleão. Não se irrite. Não faz bem para a saúde. Dissimule. Engula, todas as bobagens que lançou. Sem raiva. Calma. Será sempre bem-vindo neste Brasil, para os brasileiros, que Lula começou a construir e que será concluído com DILMA PRESIDENTE.
Hilda Suzana Veiga Settineri

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