Sonho que as crianças, do mundo todo, possam dormir quentinhas, com suas barriguinhas cheias, longe de toda e qualquer agressão física, sexual, moral ou intelectual e que todas possam usufruir das alegrias de uma infância linda e protegida. Sonho que tenham um futuro maravilhoso. Não só as crianças de hoje, mas também seus filhos, os filhos de seus filhos e também os filhos destes. Sonho com um planeta protegido, com medidas que eliminem a cobiça que destrói nosso porvir!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

CHAMARAM TODOS DE LADRÕES...


Pipocam na imprensa e na verborragia estéril de políticos demagogos, a acusação de que os chamados “gatos” constituem o grande problema que levou a falência do sistema de abastecimento de água.

É preciso analisar que antes da derrocada, populações inteiras já tinham negado o seu direito ao precioso liquido, isto porque, sempre se priorizou a construção de redes em bairros regularizados.

Vizinho a estes, se formaram tantos bairros a partir da resistência e luta pelo direito a moradia que governos federais, do Estado e do Município nas últimas décadas preferiram ignorar.

Como resistência e luta ao acesso ao líquido surgiram as ligações clandestinas de água, que bem poderiam invocar no Direito Penal a descriminalização do ato, tendo em vista o líquido precioso tratar-se de uma condição essencial para sobrevivência.

Todas essas situações durante as duas últimas décadas os prefeitos que se sucederam negaram a resolver.

Interessados apenas no voto, não ousaram fiscalizar, e, desconhecendo a realidade social da população preferiram não investir na melhoria da qualidade de vida da população desses bairros que nasceram irregulares. Os números alegados, de ligações e consumo clandestinas, são abismais.

Realidade ou não, apenas apontam a gestão incompetente e irresponsável dos prefeitos que permitiram que a situação se agravasse ano após ano.

A chegada dessa figura que entrou pela porta dos fundos no Palácio Alencastro, que faz lembrar ao folclórico personagem “Bento Carneiro – Vampiro brasileiro” não anda satisfeito em alimentar-se do patrimônio público, quer exterminar.
Vender tudo.

Mas, recordando havia com o personagem aludido, um lacaio disposto a atender e ver nos atos do chefe, grandiosidade.

Aqui se encerra a semelhança, pois lacaio não existe apenas um, mas uma quantidade disposta a ignorar a vontade popular e ungir o “Bento Carneiro” como exterminador dos problemas de água de Cuiabá.

Mas, daí chamar de responsável pela situação caótica, essas ligações clandestinas domiciliares de bairros pobres me parecem uma desconsideração humana, impiedosa até.

Antes de se percorrer todos esses bairros distantes, há que se fazer uma aferição das residências que possuem piscinas e grandes estabelecimentos.

A colocação de hidrômetros novos e um controle eficiente será capaz de compensar em poucos meses o valor investido e permitir que instale nova leva e assim, gradativamente dotar toda a cidade, evitando que hajam os “gatos”.

Sobre água chegar a bairros mais distantes ou elevados, creio que já existem soluções de engenharia capazes de responder adequadamente.

Apenas, não vamos culpar o pobre trabalhador que se praticou algum ilícito, tiveram contra si antes, negados tantos direitos sociais que torna qualquer condenação imoral.

Bento Carneiro protegido com sua capa está pronto para novos ataques ao patrimônio público. Como essa criatura do “aquém do além” não é deste mundo, não compreende e nem respeita essa brava gente que, com esforço e sacrifício construiu o progresso da Cuiabá.

É preciso que juntemos força para exorcizar e mandá-lo de volta doar o “aquém do além”, metaforicamente.

Luiz Antonio Franke Settineri - SAROBA

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