Sonho que as crianças, do mundo todo, possam dormir quentinhas, com suas barriguinhas cheias, longe de toda e qualquer agressão física, sexual, moral ou intelectual e que todas possam usufruir das alegrias de uma infância linda e protegida. Sonho que tenham um futuro maravilhoso. Não só as crianças de hoje, mas também seus filhos, os filhos de seus filhos e também os filhos destes. Sonho com um planeta protegido, com medidas que eliminem a cobiça que destrói nosso porvir!

domingo, 14 de agosto de 2011

OONDE ESTÃO OS COBRADORES DE ÔNIBUS EM CUIABÁ?




Prenúncio do que pode ser o monopólio do transporte coletivo da Capital, bem significativo do que representa a privatização, o combalido sistema de transporte de passageiros estranhamente desapareceu com os cobradores.
A idéia é não ter mais venda do passe, apenas a utilização do cartão “para evitar assaltos”.
A idéia teria razoabilidade se não ocultasse a intenção de explorar a força de trabalho pelo menor preço, sem que isso resulte benefícios para a sociedade. Veja bem. Nos horários de pico os ônibus continuam superlotados.
São ainda, senão na sua totalidade, sem sistema de ar condicionado ou não funciona.
Então vem a pergunta: Se eu quero apenas uma passagem de ida, como vou fazer?
O sistema vai custear um cartão com apenas uma passagem?
O pagamento antecipado me dá direito a descontos no valor como estipula o Código de Defesa do Consumidor?
Vamos com calma, gente.
A onda privatizante capitaneada pelo alcaide promete transformar o Município de Cuiabá em um grande produtor de citrus.
Se não o teto do Hospital e Ponto-Socorro de Cuiabá cai não é problema de engenharia, pois cá entre nós, “os cara são bons”, já parecem ter montado uma estranha engenharia de interesses visando beneficiar-se do evento Copa 2014.

Substituem os cobradores por cartão ao portador e colocam água no movimento reivindicatório quando dão um acréscimo de produção ao motorista que passa a executar as duas funções (pelo mesmo salário).

No afã de aumentar a produção de citrus, estranhamente algumas empresas reclamam de estarem sofrendo com atrasos de pagamento dos valores referente ao passe livre para estudantes, enquanto uma se agiganta e vai engolindo as demais.
Na iniciativa privada e o senhor e a senhora que são comerciantes sabem disso, o determinante na lei de mercado é a concorrência.
Quando se “oficializa” um monopólio a lei de mercado perde a razão de existir e ainda que pretensas “agências” regulem, inapelavelmente as tarifas do serviço prestado sobem.
Como estratégia de engenharia desses “caras” os preços durante um certo tempo são mantidos, depois se faz o tal de “reajuste” e finalmente se assegura o “justo lucro” do investimento.
Mas, voltando a história dos cobradores que trabalhavam nos ônibus, salvo estejam de férias ou tenham recebido propostas melhores, chegou a hora de denunciar a situação.

Essa história de que o cartão vai dificultar assaltos, em primeiro lugar é um acinte a inteligência.
Vão assaltar e levar os cartões.
Melhor seria os “engenheiros” dessa construção colocarem câmeras nos ônibus e outros sistemas que permitam ao condutor comunicar a empresa e as autoridades policiais.
Quando se fala em acinte a inteligência também se reporta a idéia de que a criminalidade vai continuar em níveis insuportáveis e que o Poder Público não tem como agir.
Em outras palavras, os assaltos a ônibus não teriam condições de controle.
Não acredito nessa história.
É apenas um pretexto para enxugar a folha de pagamentos, explorar a força de trabalho e retirar o máximo lucro possível, mesmo que sacrifique cobradores e população com essa nova “estratégia”.
E, depois não venho o alcaide dizer que agência reguladora funciona para proteger o interesse público.
Hilda Suzana Veiga Settineri

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