Conforme o presidente da ADUFMAT, professor Carlos Alberto Eilert, a categoria não tem reajuste no vencimento básico há 16 anos. “O que houve foi a incorporação da GAE (Gratificação de Atividade Executiva)”, destaca Eilert.
Essa foi uma das conquistas da última greve docente na UFMT, em 2005, quando os professores da UFMT pararam por cerca de 150 dias, 5 meses.
Esta é a quarta assembleia este ano em que a questão greve está na pauta. O indicativo de greve foi aprovado no final do primeiro semestre.
A Universidade Federal do Tocantins (UFT) está parada há mais de 30 dias. A Universidade Federal do Paraná (UFPR) entrou em greve ontem.
Outras sete universidades, entre elas a UFMT, decidem entre hoje e dia 24, se param ou não.
Dias 23 e 24 tem protesto do funcionalismo federal em Brasília e orientação da Associação Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-Sindicato Nacional) para que todas as universidades parem nesses dois dias.
O menor salário base de professor na UFMT é R$ 557,15, graduado, por 20 horas. A categoria entende que isso é um ataque à atividade braçal e intelectual do docente universitário.
Os professores alegam que, na pirâmide do funcionalismo federal, a carreira docente está na base, entre as mais mal remuneradas, diferentemente do que era há 20 anos. Portanto, foram muitas perdas, em respeito e econômicas também.
Keka Werneck, da Assessoria de Imprensa da ADUFMAT
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